Em operação do Ministério Público do Rio de Janeiro, celulares e documentos de Anna Cristina Valle, ex-esposa de Bolsonaro foram recolhidos. Endereços de Fabrício Queiroz e ex-assessores de Flávio Bolsonaro também foram alvos.

A operação do MP estadual do Rio de Janeiro, finalmente agiu contra Queiroz e hoje cumpriu diversos mandatos de busca e apreensão em endereços ligados a Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, entre eles está a ex-esposa de Bolsonaro, que é mãe de Renan Jair, filho mais novo de Bolsonaro.




As medidas miram acusações de lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público.  Ao todo 96 pessoas e empresas foram alvos da decisão da 27ª Vara Criminal do RJ, cujo titular é o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau. Informa o jornal O Globo.

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Segundo a Revista Crusuoé, do site Antagonista, cerca de 9 parentes da ex-mulher de Bolsonaro, foram alvos  de buscas em Rezende, no Rio de Janeiro.  Reportagem da revista Época, mostra que parentes da ex-mulher de Bolsonaro eram empregados como funcionários fantasmas no gabinete de Flávio Bolsonaro e devolviam até 90% do salário, em prática conhecida como rachadinha.

Em Resende, 9 parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Bolsonaro foram lotados no gabinete de Flávio durante um bom período de tempo. José Procópio Valle, ex-sogro de Bolsonaro, Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada de Bolsonaro, além dos primos Francisco Diniz, Daniela Gomes, Juliana Vargas e Guilherme dos Santos Hudson, além da tia Ana Maria Siqueira Hudson.

Flávio também empregou parentes de milicianos e chefes do crime em seu gabinete, como a esposa e mãe do chefe do Escritório do crime, Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe de organização suspeita do assassinato de Marielle Franco. Inclusive irmã de milicianos, assinavam cheques em nome de  Flávio Bolsonaro.

As medidas cautelares de hoje que atingiram parentes da ex-esposa de Bolsonaro e Fabrício Queiroz, foram pedidas em investigação de lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público.

Com informações de O Globo

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