MP eleitoral quer usar provas do inquérito das fake news em ações sobre Bolsonaro no TSE
09/06/2020
O Ministério Público Eleitoral se manifestou favorável a um pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) de incluir provas do inquérito das fake news no julgamento da chapa Bolsonaro-Mourão que ocorrerá pelo TSE.
A Procuradoria-Geral Eleitoral se manifestou favoravelmente nessa terça-feira (9) a um pedido feito pelo PT para o comportilhamento do inquérito das Fake news, conduzido pelo STF, com ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a chapa de Bolsonaro-Mourão.
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“Ministério Público Eleitoral manifesta-se pelo deferimento do pedido de compartilhamento de provas relativo ao Inquérito nº 4781/DF, e pelo indeferimento do requerimento de expedição de ofício à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito no mesmo sentido”, diz trecho da manifestação do vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes.
As ações apuram supostas irregularidades nas eleições de 2018, por meio de disparos de mensagens em massa.
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O vice-procurador Renato Brill de Goés, comentou e mencionou o fato do empresário Luciano Hang, alvo de uma operação em maio por parte do inquérito das fake news, também estar no processo no TSE. A defesa de Jair Bolsonaro no entanto é contra inclusão das provas do inquérito das fake news no processo do TSE.
”Apura-se eventual disparo em massa de mensagens com conteúdo eleitoral, em favor da campanha dos representados, por meio do WhatsApp. No inquérito, há indícios de que Luciano Hang, apontado como um dos financiadores da campanha dos representados […] integraria, desde 2018, grupo de empresários que financiariam o impulsionamento de vídeos e materiais contendo ofensas e notícias falsas“, escreveu o vice-procurador-geral.
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O argumento que serviu para que o inquérito das fake news fosse cruzado ao inquérito do TSE que pode vir a cassar a chapa Bolsonaro-Mourão é mais uma frente contra Bolsonaro que se levanta.
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O vice-procurador eleitoral também afirmou que foi quebrado o sigilo e pode haver indícios de de eventual financiamento de disparos em massa, o que pode ser uma prova que pode vir a cassar a chapa.
“As diligências em questão poderão vir a demonstrar a origem do financiamento das práticas abusivas e ilegais imputadas à campanha dos representados na inicial”, argumentou Góes.
Com informações do G1
O Ministério Público Eleitoral incluirá as provas obtidas no Inquérito das Fake News, do STF, na ação movida contra Bolsonaro, pelo PT, por abuso de poder econômico e uso indevido de aplicativos e redes sociais, com o envio massivo de mensagens caluniosas e mentirosas.
— Enio Verri (@enioverri) June 9, 2020
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