Assessores de Flávio Bolsonaro na ALERJ negociam delação premiada
23/06/2020
Parece que definitivamente o Senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) estará em maus lençóis com seus assessores do tempo que era deputado estadual na Assembléia Legislativo do Rio de Janeiro, negociando uma delação premiada sobre os esquemas da ”rachadinha” no gabinete de Flávio.
Um grupo de oito servidores da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) está negociando com o Ministério Público do Rio de Janeiro, uma série de delações premiadas sobre o esquema de ”rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), quando o mesmo era deputado estadual no Rio.
Além de Flávio, outros deputados também estariam na mira das delações sobre as ”rachadinhas”.
Após a prisão de Queiroz em imóvel do ex-advogado de Flávio Bolsonaro, a pressão e cerco das investigações avança sobre Flávio. A informação é do jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Em dezembro de 2019, o Ministério Público fez operações e mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ex-assessores de Flávio Bolsonaro. Um dos alvos da operação na época, foi a ex-mulher de Bolsonaro que teve celulares apreendidos na operação.
A época nove parentes da ex-mulher de Bolsonaro também foram alvos de busca em Rezende, interior do Rio de Janeiro.
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Um dos alvos centrais das investigações é Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro ”faz tudo” da família Bolsonaro, que movimentou mais de 7 milhões em 3 anos, segundo relatório do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Ex-PM, vereador relatou visitas de Flávio Bolsonaro ao miliciano Adriano da Nóbrega quando preso
O MP encontrou 2 milhões na conta de Queiroz depositados por assessores de Flávio Bolsonaro. Flávio Bolsonaro usava dinheiro da rachadinha para financiar prédios das milícias no Rio de Janeiro, segundo documentos do Ministério Público do Rio de Janeiro.
O que pode apontar vínculos criminosos muito maiores e uma teia grande. Flávio foi apontado pela Promotoria como chefe de organização criminosa que desviava dinheiro público.
Queiroz também é um dos elos com Adriano da Nóbrega, o miliciano morto em operação policial na Bahia. Flávio Bolsonaro tinha empregado em seu gabinete, a então esposa e mãe do miliciano chefe da organização criminosa, Escritório do crime, organização suspeita pelo assassinato da vereadora Marielle Franco.
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