29/10/2020

De acordo com informações do jornal chinês The South Morning China, o país asiático revolveu comprar soja da Tanzânia, país africano, para reduzir a dependência do Brasil e dos EUA. Decisão essa que deve afetar frontalmente o agronegócio brasileiro, pois muito do superávit comercial brasileiro vinha de comércio com a China.




Logo após diversos ataques de Bolsonaro à China, parece que a resposta do gigante asiático está chegando.

O maior parceiro comercial do Brasil, anunciou que irá comprar soja da Tanzânia e de acordo com o jornal South Morning China, a medida visa diminuir a dependência do Brasil e dos EUA. Ou seja, a China deve ter percebido que Bolsonaro se alinhou totalmente a Trump, em sua guerra comercial contra o país asiático.




China está abrindo seu mercado para a Tanzânia, em um esforço para reduzir sua dependência do Brasil e dos Estados Unidos para importações de soja e de grãos. A China é o maior importador da oleaginosa do mundo.

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“Wu Peng, diretor de assuntos africanos do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que um acordo foi alcançado na segunda-feira para a Tanzânia começar a exportar soja para o país”, diz o jornal. “Tanto a China quanto a África podem se beneficiar de laços comerciais mais fortes”, diz o diplomata chinês.



Além disso, a China faz outro movimento que poderá afetar o agronegócio brasileiro.

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China e Rússia propõe uma grande “Aliança da Soja”. criação de uma “aliança da indústria da soja”, relata o jornal South China Morning Post. O Ministro do Comércio chinês, Zhong Shan, pediu uma cooperação mais estreita com Moscou em todas as áreas da cadeia de abastecimento da soja durante uma videoconferência com o Ministro do Desenvolvimento Econômico russo, Maksim Reshetnikov, em agosto.

A China é hoje a maior importadora mundial de soja,  no momento o Brasil é o maior exportador de soja para China, porém pelos movimentos do país asiático, as coisas podem estar mudando.



Com informações da Sputinik Brasil

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