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Deputado entrega esquema da Covaxin e compromete Bolsonaro

23/06/2021

Deputado do DEM, Luís Miranda, teria avisado o presidente Jair Bolsonaro que havia um pesado esquema de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin, que foi comprado com valor 1.000% acima do valor.

O Brasil amanheceu nessa quarta-feira (23) com mais um episódio bombástico do caso da compra superfaturada da vacina indiana Covaxin.

De acordo com o deputado do DEM, Luís Miranda, coronéis fizeram pressão em irmão parlamentar por “pagamentos em descompasso com o contrato”. A pressão dos coronéis objetivava objetivo a realização de “um pagamento que estava em descompasso com o contrato e pior: o nome da empresa que vai receber o dinheiro não é a que fez o contrato com o Ministério da Saúde, nem a intermediária”.

   

Além disso, o deputado relata ter enviado mensagens ao presidente relatando que haveria um forte esquema de corrupção, mas a compra foi realizada mesmo assim e com o aval de Jair Bolsonaro.

ENTREGOU PROVAS AO PRESIDENTE

“É uma loucura. Fora as quantidades: o contrato previa 4 milhões na primeira entrega e só tem 300 mil”, disse o parlamentar, de acordo com relatos publicados pelo site O Antagonista.

A vacina Covaxin foi adquirida com valor 1.000% maior que o fabricante pedia seis meses antes.

“A bandeira do presidente, a plataforma do presidente é o quê? O combate à corrupção. Quando eu vi a corrupção ali, clara, visível, pelo menos os indícios eram de algo errado ali, eu levei para o presidente da República, hoje o maior defensor no combate à corrupção. Eu levei para ele. Quando eu entrego para ele, eu comento: ‘É o mesmo grupo econômico que recebeu por medicamentos do Ministério da Saúde e não entregou’. Só por isso aí, ele não deveria fazer negócio com eles”, continuou Miranda.

Além disso, o deputado afirma que alertou Bolsonaro, junto com o irmão municiado de documentos no dia 20 de março .

“O próprio presidente, quando bateu o olho, falou assim: ‘Quem empresa é essa?’. Eu digo para ele: ‘Presidente, essa é a mesma empresa do caso da Global’. O presidente tinha que se sentir privilegiado, na verdade. Eu confio tanto nele no combate à corrupção que eu levei o caso para ele”, relatou.

Contudo o deputado que é bolsonarista tenta isentar Bolsonaro da culpa, mesmo tendo relatado o caso.

   
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