TCU vê possível corrupção em compra de cloroquina pelo Exército
18/02/2022
O Tribunal de Contas da União (TCU) vê possível esquema de corrupção em compra de cloroquina pelo Exército brasileiro. Durante gestão de Bolsonaro, foi feita muita compra do medicamento e propaganda do mesmo.
O que todos achavam suspeito, pode ter sido um grande esquema de corrupção, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), a compra e propaganda intensa da cloroquina, pode ter rendido muito dinheiro da corrupção.
As informações foram reveladas pela Folha de S. Paulo na manhã desta sexta-feira (18).
Segundo o tribunal, 26 licitações feitas entre 2018 e 2021 apresentam indícios de fraudes. Do total, 24 ocorreram a partir de 2019. Uma das licitações teve por objetivo adquirir insumos para a fabricação de cloroquina pelo Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEX), o remédio passou a ser produzido pelo Exército em 2020, devido a pressão do governo Bolsonaro.
Segundo o relatório produzido pelos técnicos, a empresa Sulminas Suplementos e Nutrição, contratada pelo Exército para o fornecimento de sal difosfato, participou de licitações voltadas exclusivamente a empresas de pequeno porte. Indícios reunidos pelos auditores apontam, porém, que o grupo do interior de Minas Gerais não se enquadra nessa condição.
“Verificada a ocorrência de fraude comprovada à licitação, o tribunal declarará a inidoneidade do licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação na administração pública federal”, afirmou o relatório.
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