PGR quer investigar propina de pastores para conseguir verbas do MEC
23/03/2022
Procuradoria Geral da República quer investigar propina dos pastores para intermediar verbas para prefeitos pelo Ministério da Educação. Um deles confessou que pediu 1 kg de ouro, para conseguir verbas.
A mídia trouxe a informação nessa quarta-feira (23), que um pastor pediu 1 kg de ouro a um prefeito para intermediar um pedido de verbas ao Ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre as denúncias de “captura” da pasta por pastores evangélicos. A informação é do colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo.
A ideia é pedir a abertura de investigação contra o ministro e determinar seu depoimento imediato, além dos pastores e das figuras envolvidas na distribuição de verbas na pasta.
A investigação deve ser solicitada numa das representações que está com a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia.
Em gravação, o ministro da Educação admite priorizar prefeitos apresentados pelo “gabinete paralelo”, formado pelos pastores. A dirigentes municipais dentro da pasta, Ribeiro afirma seguir ordem de Jair Bolsonaro.
Diversas representações chegaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a abertura de inquérito referente ao favorecimento dos pastores na liberação de verbas.
💰 BOLSOLÃO DO MEC
— Desmentindo Bolsonaro (@desmentindobozo) March 23, 2022
Não perca essa perspectiva. O pastor em destaque nas fotos abaixo, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, é o mesmo que teria solicitado 1 KG DE OURO (R$ 304 mil) em PROPINA para "agilizar" recursos oriundos do MEC, mesmo sem ter qualquer cargo no governo. pic.twitter.com/3bDzgY3PLp
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