Leite, tomate e batata sobem mais de 10% em abril com Bolsonaro
12/05/2022
A tragédia da inflação sob o governo Bolsonaro, vísivel aos olhos de quem vai aos supermercados e precisa comprar itens básicos de alimentação. Alimentos essenciais como o leite, batata e tomate, subiram mais de 10%, além disso a farinha de trigo e óleo de soja também tiveram reajustes.
Os alimentos puxaram aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice oficial da inflação, penalizando ainda mais os brasileiros, principalmente os mais pobres, durante o governo Bolsonaro.
O IPCA subiu 1,06% em abril na comparação com março e ultrapassou os 12% no acumulado em 12 meses, mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nessa quarta-feira (11), um verdadeiro recorde e desastre econômico.
A maior variação de preços veio de alimentos e bebidas, batata, leite, óleo de soja e farinha de trigo, são os itens que mais subiram de preço.
Os itens que mais subiram em Abril
Apenas em abril, a variação de preços foi descontrolada, mostrando que o governo pouco se importa com o bolso dos brasileiros. Bolsonaro fala do PT, inventa fake news, ataca as urnas, enquanto os itens nos supermercados explodem de preço, vejam os itens que mais subiram:
Com a alta no leite, no óleo, no pão, na carne, no diesel, o Brasil registrou a maior inflação para abril desde 1996. A queda no poder de compra é o principal cabo eleitoral de Lula e a maior enxaqueca de Bolsonaro, que prefere discutir urnas eletrônicas do que o preço do tomate
— Leonardo Sakamoto (@blogdosakamoto) May 11, 2022
- Batata inglesa (18,28%);
- Morango (17,66%);
- Maracujá (15,99%);
- Couve-flor (13,25%);
- Leite longa-vida (10,31%);
- Tomate (10,18%);
- Abobrinha (9,31%);
- Óleo de soja (8,24%);
- Farinha de trigo (7,34%);
- Feijão carioca (7,10%);
- Carnes (1,02%).
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No acumulado de 12 meses, cenoura e tomate foram os alimentos que mais subiram. Confira:
- Cenoura (178,02%);
- Tomate (103,26%);
- Abobrinha (102,99%);
- Melão (82,46%);
- Morango (70,39%);
- Carnes (8,06%)