Bolsonaro minimiza alta dos alimentos e sugere que ”não está tão caro”
11/05/2022
Jair Bolsonaro (PL) minimizou a alta dos alimentos em seu governo, afirmando que a explosão de preços durante seu governo, é culpa da pandemia e uma tendência mundial e ainda comparou preços com países desenvolvidos, esquecendo de falar ao seu gado, que o salário lá é muito maior que o daqui.
Bolsonaro resolveu minimizar a alta dos alimentos, que vem massacrando os pobres e classe média no Brasil, a maior inflação nos últimos 27 anos e salários que não acompanham a explosão dos preços.
“Apesar da inflação estar alta no Brasil, bem como a questão dos combustíveis, na nossa terra os efeitos são menores”, disse que, participou da Expoingá, a feira agropecuária de Maringá, no norte do Paraná.
Quem vai ao mercado, todos os dias, sabe o que é a inflação sob esse governo, com preços explodindo e com alguns itens, antes básicos, cada vez mais fora do orçamento do brasileiro.
O País teve a maior variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, para um mês de abril (1,06%) desde 1996, há 26 anos.
Bolsonaro comprou os preços dos produtos no Brasil com o Canadá, contudo, esqueceu de dizer a seus apoiadores, que o preço fora no Canadá, por exemplo em dólares canadenses e que o salário deles é muito superior ao nosso, além do poder de compra ser muito maior que do brasileiro.
Segundo Bolsonaro, “a crise é no mundo todo”, e a perda do poder de consumo no país tem levado a “acusações injustas” contra ele.
E Bolsonaro voltou com o discurso furado de culpar o “fica em casa” pela alta dos alimentos, mesmo com o agronegócio brasileiro batendo recorde de produção.
“A crise é no mundo todo. Aqui no Brasil está caro? Está. Agora, alguns me acusam injustamente. Inclusive, o Brasil… Quanto está o quilo de picanha aqui? Menos da metade do preço que está lá fora… Está caro? Está. Por que isso aí? Vocês lembram do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’. Quem mandou ficar em casa que é o responsável por isso. Não só mandou, não. Mandou e vigiou. Colocou a polícia em cima, o guarda municipal”, comentou Bolsonaro.
AGORA: Presidente Jair Bolsonaro nega que o preço dos alimentos esteja exorbitante, acima do comercializado em outros países. "Picanha no Brasil está metade do preço do Canadá", disse ele. No Canadá, o salário é pago em dólares canadenses, que vale quatro veze mais que o real.
— Renato Souza (@reporterenato) May 11, 2022
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Caminhoneiros entram em greve nessa quinta-feira contra o governo Bolsonaro contra os aumentos dos combustíveis.
Bolsonaro minimiza efeito da inflação
— UOL (@UOL) May 11, 2022
➡ Presidente voltou a minimizar o impacto da inflação —que bateu 1,06% no último mês, a maior para abril desde 1996 (1,26%)— ao afirmar, sem apresentar dados, que "o Brasil foi um dos países que menos subiu o preço das coisas". pic.twitter.com/qe43vLVxz6
O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão, afirmou que a demissão do ministro Bento de Albuquerque e sua substituição por Adolfo Sachsida no Ministério de Minas e Energia foi só para o governo “ganhar tempo”.
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