E-mail mostra que Planalto pediu reunião do MEC com pastor envolvido em escândalo
08/07/2022
Mais um escândalo que atinge o governo Bolsonaro, agora um e-mail mostra que foi o Palácio do Planalto, quem pediu que o Ministério da Educação, recebesse o pastor Arilton Moura, envolvido e suspeito de participar do esquema de propinas no Ministério da Educação.
O Palácio do Planaltou, pediu oficialmente por meio de e-mail, que o Ministério da Educação, recebesse o pastor Arilton Moura em reunião. Ele é acusado de participar de esquema de corrupção e propina no Ministério da Educação.
Segundo a Folha de S. Paulo, a Presidência ainda cobrou retorno do MEC sobre as providências adotadas.
A mensagem, de 7 de janeiro de 2021, partiu do gabinete do então ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto. No e-mail, ele solicita audiência em nome do pastor Arilton Moura para que o MEC considerasse a “pertinência em atender”. O texto ainda cobra retorno sobre as “providências adotadas por esse Ministério”.
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O email reforça a suspeita de atuação do Palácio do Planalto no caso MEC, o que já foi admitido pelo próprio ex-ministro Milton Ribeiro, a cabeça do esquema. Ele já chegou a dizer que priorizava pedidos dos pastores sob orientação de Bolsonaro.
"Em 7 de janeiro de 2021, o gabinete de Braga Netto encaminha ao MEC por email uma solicitação de audiência em nome do pastor Arilton Moura para que a pasta avaliasse a "pertinência em atender"."
— apoia.se/leandrodemori (@demori) July 8, 2022
Já o pastor Gilmar era um homem do Bolsonaro, segundo grampo no Milton Ribeiro. https://t.co/1A2Ne35pde
Quando inda era ministro da Casa Civil, Braga Netto mandou mensagens dando ordens ao MEC para que Arilton Moura fosse recebido. Estamos falando do general que Bolsonaro escolheu para ser seu vice e do pastor suspeito de corrupção. Entenderam?
— Bohn Gass (@BohnGass) July 8, 2022