Cai sigilo de cartão corporativo de Bolsonaro e gastos suspeitos vem a tona
12/01/2023
O sigilo de 100 anos do cartão corporativo de Jair Bolsonaro (PL) acaba de ser colocado a público e vários gastos suspeitos com alimentação, luxo e outros vem a tona. Padrões de gastos como em restaurantes que servem marmitas de 20 reais, gastos superiores a R$ 100 mil em apenas um dia.
As despesas do cartão corporativo de Jair Bolsonaro (PL) foram colocadas em público pelo atual governo.
Dentre os inúmeros gastos, estão absurdos de gastar R$ 9 mil todos dias em uma única padaria, gastar mais de R$ 100 mil em um restaurante num único dia, em que a marmita é cerca de R$ 20.
Esse pequeno restaurante fica em Boa Vista, Roraima. Bolsonaro gastou aí R$109 mil do cartão corporativo num único dia. A quentinha oferecida custa R$20. Pra conta fechar, teriam que fazer 5450 quentinhas no dia. 227 por hora, por 24h ininterruptas. No mínimo estranho, não acham? pic.twitter.com/OnGLyPCWOr
— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) January 12, 2023
As informações foram conseguidas pela Fiquem Sabendo, agência de dados públicos especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI), e divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
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Segundo a reportagem, ao todo, “constam no sistema 22 CPFs de servidores responsáveis pelas compras, mas apenas dois concentram a metade das notas fiscais. Dos 59 tipos de despesas feitas com o cartão, os gastos com hotelaria foram os que mais consumiram recursos. Pelo menos R$ 13,6 milhões foram desembolsados em hospedagem: muitas vezes em locais de luxo, contrariando o discurso adotado muitas vezes por Bolsonaro, que afirmava ser contrário a esbanjar dinheiro público quando é possível optar pela simplicidade”.
GASTO SUSPEITO ANTES DE MOTOCIATA
“Também em panificadoras os gastos em vários estabelecimentos passavam de R$ 10 mil – quase oito salários mínimos de uma única vez. Por 20 vezes ao longo do mandato de Bolsonaro, foram realizados gastos significativos em uma das filiais da padaria carioca Santa Marta. As notas fiscais variam de R$ 880 (menor valor) a R$ 55 mil (maior valor), com média de R$ 18 mil. Ao todo, o estabelecimento recebeu R$ 362 mil do cartão corporativo da presidência. Um dos gastos – de R$ 33 mill – foi no dia 22 de maio de 2021, na véspera de uma motociata realizada no Rio de Janeiro”, ressalta o periódico.
TRINTA E TRÊS MIL REAIS do CARTÃO CORPORATIVO protegido por SIGILO gastos em UMA PADARIA na VÉSPERA de uma MOTOCIATA “ESPONTÂNEA”.
— Antonio Tabet (@antoniotabet) January 12, 2023
Dinheiro público queimado em campanha antecipada.
Quem ainda defende Bolsonaro não pode mais ser rotulado de ingênuo. Ou é burro, ou é cúmplice. https://t.co/6h6l8xv76w
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