_02/06/2023

O julgamento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) irá começar na próxima semana, mais especificamente na próxima terça-feira (06). Lira tentou colocar a faca no pescoço do governo Lula e exigiu até o Ministério da Saúde, para votar favoravelmente ao governo.

O julgamento de Arthur Lira (PP-AL) está agendado para a próxima terça-feira (06).

Lira será julgado por corrupção passiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em um momento que o mesmo ameaçava o governo e tentava avançar para abocanhar mais espaço, mais verbas e pressionar e até congelar pautas importantes para o funcionamento do governo atual.

Na terça-feira seguinte (6), a Primeira Turma do tribunal examinará o caso. Os ministros analisarão um parecer enviado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), que se opõe à denúncia, argumentando que apenas o testemunho de delatores não seria suficiente para prosseguir com o processo.

No ano de 2019, a Primeira turma do STF, aceitou parcialmente a denúncia contra Lira, aceitando apenas denúncia por corrupção.

A acusação de lavagem de dinheiro, que estava incluída na peça da PGR, foi rejeitada pelos ministros do STF.

As denúncias contra Lira datam de 2018, quando a PGR o acusou de ter recebido R$ 106 mil em propinas enquanto era deputado federal. Jaymerson Amorim, então assessor do partido Lira no Legislativo, teria intermediado a transferência. Quando Amorim tentou embarcar em um avião no Aeroporto de Congonhas em 2012, as autoridades o detiveram após descobrirem o dinheiro em suas roupas.

Alega-se que o dinheiro era uma contrapartida para garantir o apoio de Lira a Francisco Carlos Caballero Colombo na presidência da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Lira foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O presidente da Câmara sempre negou as acusações, afirmando que não existem provas que o vinculem ao dinheiro em espécie.

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