Acusado de matar Marielle pode ter sido alvo de queima de arquivo
Ronnie Lessa teria sido vítima de assalto, suposto latrocínio, 45 dias após ter efetuado os disparos em Marielle Franco. Policiais suspeitam em queima de arquivo
Preso como suspeito de matar Marielle Franco e efetuar vários disparos contra ela e Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa, tomou um tiro no pescoço por reagir um suposto assalto, que ocorreu 45 dias após o assassinato de Marielle.
Lessa iria com os amigos almoçar no Quebra-Mar na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Um homem branco pilotando uma moto, passou pela avenida onde Lessa iria almoçar com os amigos, o homem estacionou a moto e anunciou o assalto a Ronnie Lessa, na confusão, o ex-pm e um amigo bombeiro, foram baleados pelo homem.
O suposto assaltante Alessandro Carvalho das Neves, foi baleado nas costas e foi detido e condenado a 13 anos e 4 meses de prisão por latrocínio.
Policiais confidenciaram ao UOL, que as circunstâncias do crime foram estranhas e que deveria haver uma investigação para apurar se houve alguma queima de arquivo.
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O assaltante é de Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo, sem registro de crimes e delitos no Rio de Janeiro. Sete meses antes o assaltante saía da cadeia no interior paulista, pelo crime de roubo, o que é suspeito é o fato de Alessandro, ir ao Rio de Janeiro e escolher como alvo Ronnie Lessa, que posteriormente viria a ser acusado pelo MP-RJ de assassinar Marielle.
A cena do local não foi periciada, nem se sabe onde está o revólver que Alessandro teria usado na ação. A bala atingiu Lessa na região cervical e não foi retirada, o ex-PM afirma que ficou internado 15 dias na CTI (Centro de Tratamento Intensivo).
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Lessa é também acusado de ser chefe de uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro.
O amigo, Maxwell, também vítima do assalto, é tido como sócio de Lessa em negócios ilegais e foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito das investigações do caso Marielle.
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