As declarações mais racistas, genocidas dos Ministros do governo de Israel

18/02/2024

Uma coletânea das declarações mais racistas, genocidas dos membros do governo de Israel, que agora tensiona com o Lula por sua comparação entre o genocídio israelense contra os palestinos e o que Hitler fez no Holocausto. Você sabe como pensam os membros da extrema-direita israelense que está no poder ? Conheça como eles pensam, como eles agem e tire você mesmo suas conclusões.

Logo após a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comparando o que os israelenses estão fazendo em Gaza com o holocausto nazista, matando crianças e mulheres a rodo, invadindo e bombardeando hospitais, a imprensa brasileira está ensandecida, os bolsonaristas pró-Israel também.

Contudo, a declaração é sim acertada, o público brasileiro não tem conhecimento como é o pensamento da extrema-direita israelense, que está no poder com Benjamin Netanyahu, expor o que eles pensam e como agem é dever dos jornalistas, para que o público brasileiro julgue as falas do presidente Lula.

POVO DAS TREVAS X POVO DA LUZ

O primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em declaração em outubro de 2023, fez declarações apelando para a xenofobia e ódio contra palestinos, afirmando que os israelenses seriam ”povo da luz” e que os palestinos seriam o ”povo das trevas”.

A declaração que foi gravada em incentivo ás tropas israelenses para a ofensiva terrestre em Gaza, está registrado e público para qualquer pessoa que tenha interesse em pesquisa-lo.

Nós somos o povo da luz, eles são o povo das trevas; a luz triunfará sobre as trevas, e cumpriremos a profecia de Isaías”, disse Netanyahu.

O tom messiânico, religioso e desumanizando os palestinos, colocando-os como ”povo das trevas”, faz parte da estratégia daqueles que visam desumanizar o inimigo, para depois ”elimina-lo” ou ”destrui-lo”, tal qual foi a propaganda nazista, para desumanizar judeus e que levou ás maiores atrocidades já vistas, como no caso do Holocausto.

VEJA O VÍDEO:

Cabe lembrar que o partido de Benjamin Netanyahu, LIKUD, o partido de direita conservadora, que vem se tornando cada vez mais inclinado á extrema-direita tem algumas posições que chocariam o público brasileiro.

Lembrando, que estão havendo grandes manifestações em Israel pela saída de Netanyahu, ou seja, nem em Israel ele é unanimidade, como é na mídia brasileira e entre seus defensores de extrema-direita brasileira.

USO DE BOMBAS NUCLEARES EM GAZA , POR QUE NÃO?

Ministro Amihai Eliyahu

Em novembro de 2023,  o Ministro israelense Amihai Eliyahu, afirmou que o uso de armas nucleares em Gaza é ”uma opção”. A fala repercutiu no mundo todo, inclusive por aqui no Brasil.

 O Ministro do Patrimônio cultural israelense, Amihai Eliyahu, causou revolta internacional ao afirmar que o governo israelense poderia utilizar bombas nucleares em Gaza, eliminando os palestinos e varrendo toda Faixa de Gaza, que tem 365 Km².

A declaração causou tanta revolta, até entre líderes ocidentais, que o Ministro israelense teve que se retratar e afirmou que as declarações sobre armas nucleares era ”metafórica”, estratégia similar ao de bolsonaristas, quando se vêm indagados sobre seus crimes.

O ministro israelense foi suspenso por um tempo do cargo, contudo voltou ás atividades.

Eliyahu é membro do partido ultranacionalista Otzma Yehudit (Poder Judaico), conhecido por suas posições radicais.

“ESTAMOS COMBATENDO CONTRA ANIMAIS”

O Ministro da Defesa Israelense, Yoav Gallant, o mesmo que fez questão de responder Lula, nesse domingo (18), também afirmou em outubro de 2023, que o Exército Israelense estaria combatendo ‘‘contra animais humanos”, ao se referir aos palestinos.

O mesmo foi responsável por cortar eletricidade, acesso á comida, gás dos palestinosno cerco á Gaza. O resultado da ofensiva terrestre, pode ser visto nas redes sociais, jornais, onde cenas de crianças mortas palestinos é o que mais se pode ver.

Não é preciso nem dizer o óbvio, que cortar eletricidade, acesso á água, comida, gás, foi condenado por vários organismos internacionais, entre eles a ONU.

“A ordem foi para se estabelecer o bloqueio total para a Faixa de Gaza. Não haverá eletricidade, nem comida, nem água, nem combustível, tudo fechado”, ressaltou Gallant, em entrevista aos meios israelenses.

Nós estamos combatendo contra animais humanos e estamos agindo em conformidade com esse contexto”, afirmou Gallant.

Como falamos anteriormente, desumanizar o inimigo, um povo, é parte da estratégia para elimina-lo, como Hitler fez com os judeus na Segunda Guerra Mundial, com a intensa propaganda e associação dos judeus com o grande mal, como animais e outros termos pejorativos e preconceituosos, que precederam o Holocausto.

O VÍDEO DA DECLARAÇÃO (Clique em traduzir):

Um sobrevivente do Holocausto nazista, fala como é perigoso o que o governo israelense está fazendo em Gaza e como isso se assemelha ao que os nazistas fizeram ao povo judeu.

Ministro da Defesa de Israel atacou Lula: “traz grande vergonha ao seu povo Acusar Israel de perpetrar um Holocausto é ultrajante e abominável. O presidente Lula apoia uma organização terrorista genocida. O Hamas, e ao fazê-lo traz grande vergonha ao seu povo e viola os valores do mundo livre.”

As críticas ao Governo de Israel, não são críticas ao povo judeu, que também critica Netanyahu e sua guerra de genocídio em Gaza, é importante saber separar as coisas.

“NÃO HÁ CIVIS INOCENTES EM GAZA”

O presidente israelense, Isaac Herzog, afirmou que ”não há civis inocentes em Gaza”, sobre a responsabilidade dos mesmos acerca dos atos terroristas do Hamas, no dia 7 de outubro de 2023.

Com isso, civis palestinos que podem foram mortos aos milhares, em operações de guerra israelenses, não deveriam ser considerados ”inocentes”.

“É toda uma nação lá fora que é responsável”, disse Herzog em uma conferência de imprensa na sexta-feira, conforme noticiou o HuffPost. “Não é verdade essa retórica de que os civis não estavam cientes, não estavam envolvidos. Isso é absolutamente falso. Eles poderiam ter se levantado. Eles poderiam ter lutado contra aquele regime maligno que tomou conta de Gaza em um golpe de Estado.”

Quando se coloca civis, crianças, mulheres como culpados por atos do Hamas, se abre um precedente perigoso e genocida, legitimando o discurso de eliminação de um povo.

O genocídio de crianças e mulheres palestinos, incomodou até um grande aliado ocidental de Israel, o presidente francês Emmanuel Macron.

Até Macron denunciou genocídio palestino.

Macron afirmou que Israel deveria parar ”de matar crianças e mulheres palestinas”, em entrevista á BBC.

“De facto – hoje, civis são bombardeados . Estes bebés, estas senhoras, estes idosos são bombardeados e mortos. Portanto, não há razão para isso nem legitimidade. Por isso, instamos Israel a parar.” Disse Macron em entrevista exclusiva a BBC.

ATIREM EM CRIANÇAS E MULHERES

De acordo com o jornal israelense, Jerusalem Post, o Ministro israelense  Itamar Ben-Gvir, do partido Otzma Yehudit (Poder Judeu), de extrema-direita e conhecido por suas posições racistas e anti-arábes, falou que militares israelenses deveriam atirar em mulheres e crianças palestinas.

“Não podemos permitir que mulheres e crianças se aproximem da fronteira… qualquer pessoa que se aproxime deve levar uma bala [na cabeça]”, disse Ben Gvir.

Ben Gvir comanda o partido de extrema-direita Otzma Yehudit, que de acordo com a própria BBC, conduz políticas racistas e contra os povos árabes.

Até a própria mídia israelense, acusa Itamar Ben-Gvir de racismo.

HITLER SÓ MATOU JUDEUS, POR CAUSA DOS PALESTINOS

O primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu teve a audácia de afirmar que Hitler só matou os judeus, devido a ”conselhos” de um palestino.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, causou um mal-estar após declarar que Adolf Hitler não queria “exterminar” os judeus, mas expulsá-los da Europa, enquanto o mufti de Jerusalém, Haj Amin Al-Husseini, foi quem lançou a ideia de uma “solução final” para eles.

Segundo Netanyahu, em discurso durante o Congresso Mundial Sionista, alHusseini disse a Hitler que se fossem expulsos, os judeus seriam levados à Palestina, por isso era precisa matá-los.

Questionado, o primeiro-ministro israelense respondeu que não queria absolver o líder nazista, mas mostrar que o pai da nação palestina pediu a destruição do povo hebreu e continua a ser admirado.

Em Israel, o líder opositor Isaac Herzog chamou atenção para a “perigosa distorção” dos fatos e pediu que o premiê “se corrija imediatamente, pois minimiza o Holocausto e a responsabilidade de Hitler nesta terrível tragédia para nosso povo”. “Como o filho de um historiador, ele deveria ser mais acurado”, disse, acrescentando que “existiu apenas um Hitler”.

Em entrevista, o diretor do Centro Simon Wiesenthal em Jerusalém, Efraim Zuroff, disse que a declaração é “completamente infundada” e que “Hitler não precisava ser convencido por ninguém”. Para o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, as declarações são “moralmente indefensáveis e incendiárias”. “Netanyahu odeia tanto os palestinos que está disposto a absolver Hitler do assassinato de seis milhões de judeus”, apontou. (VEJA, 21 de outubro de 2015)

VEJA VOCÊ MESMO O QUE PENSA NETANYAHU SOBRE HITLER:

Isso são apenas alguns pontos e algumas declarações que serão atualizadas ao longo do tempo, para mostrar o que pensa o governo israelense, comandado por Benjamin Netanyahu e a extrema-direita que governa junto com o mesmo e está no governo.

Tire suas próprias conclusões, se o estado de Israel não tornou-se um estado supremacista e que está conduzindo um genocídio contra o povo palestino.

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