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ÁUDIO: Campanha de Tarcísio pediu para apagar do tiroteio em Paraisópolis

25/10/2022

A Folha de São Paulo, divulgou nessa terça-feira (25),um áudio bomba, que mostra que integrante da campanha de Tarcísio Freitas (Republicanos), pediu para que cinegrafista apagasse os registros do tiroteio em Paraisópolis, que foi tratado como “atentado” pelos bolsonaristas, mesmo com a Polícia negando qualquer possibilidade disso.

Durante visita do candidato, no dia 17 de outubro, Tarcísio Freitas (Republicanos) a comunidade de Paraisópolis, em São Paulo capital, houve um tiroteio, que logo foi explorado politicamente pelo bolsonarismo, para afirmar que era um “atentado”, hipótese que logo foi descartada pela Polícia.

Levantando ainda mais dúvidas sobre o caso e principalmente sobre a ação dos bolsonaristas nas redes sociais após o ocorrido, a Folha de S. Paulo publicou nesta terça-feira (25) um áudio no qual um integrante da campanha de Tarcísio pressiona um cinegrafista da Jovem Pan a apagar determinadas imagens do tiroteio.

Apesar da pressão da campanha de Tarcísio, as imagens já tinham sido enviadas à Jovem Pan, que as exibiu. “A Jovem Pan exibiu todas as imagens feitas durante o tiroteio. O trabalho do cinegrafista permitiu que a emissora fosse a primeira a noticiar o ocorrido no local. Não houve contato da campanha do candidato Tarcísio com a direção da emissora com o intuito de restringir a exibição das imagens e, por consequência, o trabalho jornalístico”, manifestou a emissora.

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Questionada se a ordem do integrante da campanha não consistiria em apagar uma prova do caso, que ainda está sob investigação pela Polícia Civil do estado de São Paulo, a assessoria de Tarcísio declarou que “um integrante da equipe perguntou ao cinegrafista se ele havia filmado aqueles que estavam no local e se seria possível não enviar essa parte para não expor quem estava lá”.

       

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