Bolsonaro libera recursos para 52 escolas fake no Piauí, estado do seu Ministro
12/04/2022
Mais um escândalo abate o governo Bolsonaro, que até o momento segue blindado dos escândalos, agora recursos para 52 escolas fakes, foram enviados ao Piauí, a maior parte para prefeituras do PP, partido do Ministro de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP-PI).
Novos escândalos de corrupção abatem o governo Bolsonaro e o Ministério da Educação, agora recursos para escolas fake no Piauí.
“Controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) autorizou a construção de 52 ‘escolas fake’ no Piauí, abandonando 99 obras de colégios, creches e quadras poliesportivas que estavam em andamento no Estado. A maior parte dos contratos para as obras foi fechada com prefeituras piauienses comandadas pelo Progressistas, partido do qual o ministro é presidente nacional licenciado. Os números mostram que Nogueira usa dinheiro da educação para turbinar a campanha eleitoral de aliados no seu reduto eleitoral. Entre as candidaturas está a da sua ex-mulher Iracema Portella”, informam Julia Affonso, Breno Pires e André Shalders, em reportagem publicada no Estado de S. Paulo.
“O esquema é operado no FNDE, presidido por Marcelo Ponte, ex-chefe de gabinete do ministro. Apesar de haver 3,5 mil obras paradas, o governo preferiu dar prioridade à construção de 2 mil novas escolas, mas repassando recursos insuficientes para sua execução. A estratégia garante a deputados aliados alardear em suas bases a conquista de obras que, na prática, não serão executadas por falta de previsão orçamentária”, apontam os jornalistas.
O jornal cita que várias obras estão abandonadas, não foram concluída e são liberados mais “dinheiro” para concluir novas obras e novas escolas.
De acordo com as informações do Estadão, o FNDE (Fundo Nacional da Educação), direcionou todo o montante, R$ 172,5 milhões, para 52 novas obras que ajudam eleitoralmente os aliados do ministro, mesmo com tal valor, ele ainda é insuficiente para conclusão das escolas, logo, tudo não passa de marmelada e propaganda.
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