em Política

Na cama do Hospital, Bolsonaro diz que saúde ”piorou” por conta da facada

17/07/2021

Bolsonaro gravou vídeo da cama do hospital onde está internado, em transmissão ao vivo pelas suas redes sociais, para dizer que ele teve agravamento da sua saúde devido a facada. “Estou bem, graças a Deus. O problema que eu tive, no início dessa semana, foi em função ainda da facada que eu recebi em 2018”.

Bolsonaro disse nesse sábado (17) que a culpa dele ter tido uma piora no seu estado de saúde, é da facada.

Além disso, aproveitou o tema, para voltar a atacar o PT, PSOL, como sempre e criar uma espécie de comoção de sua base.

   

Encurralado por diversos escândalos de corrupção, em propinas e superfaturamento de vacina, Bolsonaro conseguiu um álibi: A sua saúde, para criar empatia.

Em transmissão ao vivo pelo Facebook, direto de sua cama no Hospital Vila Nova Star, Bolsonaro disse estar bem e atribuiu seu quadro de obstrução intestinal ao evento. 

“Estou bem, graças a Deus. O problema que eu tive, no início dessa semana, foi em função ainda da facada que eu recebi em 2018”, afirmou o presidente, durante participação virtual em um evento de inauguração de uma agência da Caixa Econômica Federal em Missão Velha (CE).

O homem que mandou o brasileiro parar de ter medo do coronavírus, porque era “mimimi” e ”coisa de marica”, está ”chorando” por uma simples obstrução intestinal ?

“Estou louco para voltar a trabalhar, rever os amigos, voltar para o seio da família e, realmente, botar o Brasil para trabalhar”, prosseguiu.

Em sequência de tuítes postados antes de sua transferência para São Paulo, Bolsonaro disse que estava no hospital pela “tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSOL, braço esquerdo do PT”. 

Oras, o que o presidente quer que o povo faça?

“Quer que eu faça o quê? Não sou coveiro”

”Deixe de mimimi, deixa de ser marica”, assim Bolsonaro se referiu aos brasileiros que foram atingidos pelo Covid-19, mais de 530 mil mortes oficiais, fora as não contabilizadas.

Enquanto os membros do governo Bolsonaro negociavam propinas com vacinas, em esquema que envolvia militares.

   

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