em Economia

Bolsonaro será 1º presidente a deixar salário mínimo valendo menos

09/05/2022

Com o governo Jair Bolsonaro (PL), o salário mínimo é um dos menores valores em décadas, com desvalorização real. Desde o início do plano real, outros presidentes conseguiram reajustar o salário mínimo acima da inflação, já com Jair Bolsonaro, isso mudou completamente.

Jair Bolsonaro (PL) vai terminar seu mandato com um “recorde” de desgraças na economia, entre eles a maior inflação em 27 anos e agora sendo o primeiro presidente desde o o início do Plano Real, que o salário mínimo vai valer menos, do quando começou seu governo.

 Pelos cálculos da corretora Tullett Prebon Brasil, a perda será de 1,7%, descontada a inflação.

A inflação dispara em todo país, sendo a maior em 27 anos, sem uma política de valorização do salário mínimo, o brasileiro perdeu renda. Isso sem contar, que os números oficiais, podem passar longe das prateleiras dos brasileiros, que todos os dias sofrem com os preços abusivos dos alimentos.

Mesmo com o Brasil sendo um dos maiores produtores de grãos e alimentos do mundo, além disso, o agronegócio teve recordes de produção durante a pandemia.

Mercado inflação
No supermercado, o governo Bolsonaro é sentido na pele.

Esses dados levam em consideração que o índice não acelerará mais até o final do ano, como o previsto por especialistas e pelo Boletim Focus, do Banco Central.

“Da ótica das contas fiscais da União, a perda retratada em nossa simulação para o mínimo estende-se, em realidade, a todos os benefícios e pagamentos corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — toda a folha da previdência, abono, Loas (Benefício de Prestação Continuada para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda)”, diz relatório da corretora.

Há três anos, não há reajuste do piso acima da inflação. O último foi em 2019, quando ainda prevalecia a regra de correção que considerava a inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Com Bolsonaro, o país vive literalmente um inferno, com perda salarial e inflação que explode cada dia mais.


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