_26/05/2023

Um dos juízes da Lava Jato, Marcelo Bretas, está sendo acusado de chefiar um esquema de venda de sentenças. O castelo de areia da Operação Lava Jato está caindo por terra, onde todos esquemas, partidarismo e possível corrupção estão vindo a tona.

O processo de venda de sentenças, na qual o ex-juiz da Lava Jato, Marcelo Bretas, está sendo acusado foi descoberto em processo que investiga a parcialidade da Operação.

Marcelo Bretas havia sido afastado da Operação Lava Jato, pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por suspeita de ter atuado com parcialidade em processos da Lava Jato, agora também será investigado por chefiar esquema de venda de sentenças, que rendeu milhões de reais.

Segundo informações da Revista VEJA.

As denúncias contra Bretas constam de documento que faz parte de um dos dois processos em andamento para apurar possível viés judicial: uma ação na Justiça Federal e uma representação no CNJ.

Segundo a revista, foi obtido o acesso ao documentolavrado em agosto de 2021 dos autos de Paraíba do Sul, que segue junto ao processo. Paraba do Sul é uma cidade a 140 quilômetros ao sul do Rio. O depoimento de Rogério Onofre de Oliveira acusando Bretas de comandar um esquema de condenação encontra-se na página 21 do livro 13.

Rogério Onofre de Oliveira, ex-chefe do Departamento de Transportes rodoviários (Detro/RJ), foi condenado por corrupção passiva, sonegação de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Em sua declaração, Rogério traça o esquema de venda de sentenças que seria comandado por Bretas.

Rogério Oliveira afirma que lhe ofereceram “liberdade” no valor de R$ 8 milhões. Ele afirma que a proposta foi apresentada a ele pelo advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho, que o visitou oito vezes durante os quatro meses em que esteve preso no Bangu 8 em prisão preventiva.

A Veja, o juiz Marcelo Bretas negou as denúncias e disse: “Nunca ouvi nada a esse respeito. Seria mais uma mentira útil. Se confirmada a existência desse relato, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal serão instados por mim a investigar e processar a prática, dentro outro, dos crimes de calúnia e denunciação caluniosa pelos citados”, disse.

Com informações da VEJA.

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