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COAF: Líder do governo Bolsonaro teve movimentação bancária incompatível com renda

31/08/2021

De acordo com dados do próprio Banco Central, o líder do governo Bolsonaro teria um volume alto em milhares de reais incompatível com sua renda e patrimônio líquido.  Entre 1 de março de 2021 até 31 de março de 2021, as transferências do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, somaram R$ 418 mil.

 O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apontou em relatório enviado à CPI da Pandemia, que o deputado e líder do governo Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR) teve ”movimentação financeira incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira”.

O relatório completo foi postado pelo jornal O Globo.

O parlamentar movimentou dinheiro com familiares ou “estreitos colaboradores” sem que fossem justificados por eventos econômicos, apontou o documento. “Movimentação por meio de saques, os quais dificultam identificar os beneficiários finais dos recursos”.

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Nas transferências estão pessoas físicas e jurídicas das quais Barros é sócio. O Coaf analisou 13 pessoas físicas e 24 pessoas jurídicas. Uma mulher apontada como administradora das contas correntes do grupo econômico disse que parte da movimentação foi consequência da venda de imóveis, que foram destinadas a pagamentos de empréstimos contratados entre as empresas do grupo.


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No documento, o Coaf destacou que Barros é investigado por corrupção passiva, crime eleitoral, lavagem de dinheiro, crimes contra a administração pública, sonegação fiscal, formação de quadrilha, fraude e lavagem eleitoral.

“É investigado pelo MP-PR, por supostamente aproveitar-se de sua influência política para adquirir metade de um lote de R$ 56 milhões em Marialva (PR), após ter declarado à Justiça Eleitoral um patrimônio total de apenas R$ 1,8 mil. Barros, que também responde por sonegação fiscal, foi citado na lista dos políticos com ‘fichas sujas'”, disse.

Com Brasil 247.

   

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