em Justiça Partidária

Colunista do New York Times: “Lava Jato se tornou o maior escândalo judicial da humanidade”

10/02/2021




Em coluna em um dos maiores jornais do mundo, o respeitadíssimo New York Times, o que virou a Lava Jato após a divulgação de mensagens de membros da Lava Jato para a imprensa. Um castelo de cartas/farsas, que vai caindo, desmoronando, de acordo com o colunista do jornal “Maior escândalo judicial da história da humanidade” .




Logo após o voto contundente do Ministro do STF, Gilmar Mendes, o país tomou conhecimento de um artigo do New York Times, que classifica a Lava Jato como uma farsa.

Abaixo o artigo do New York Times traduzido:

O fim esnobado da Lava Jato

Por Gaspard Estrada*

 

 

 

Neste mês, o grupo de trabalho responsável pela operação Lava Jato foi dissolvido pelo procurador-geral brasileiro. O fim da operação anticorrupção, cuja ação mudou a história do Brasil e da América Latina, pode ter provocado uma reação violenta: para alguns é um dos poucos esforços contra a impunidade para políticos e empresários que devem se manter ativos e para outros é mais um exemplo da politização da justiça que nasceu com graves falhas de origem.




Se você é a favor ou contra a operação, uma coisa é certa: a interação entre corrupção e política ainda está na ordem do dia. No mesmo dia 1º em que foi anunciada a dissolução da operação, Arthur Lira, político investigado por possíveis atos de corrupção, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados.

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Mas nem nas ruas nem nas redes sociais, nenhum dos dois anúncios gerou mais indignação. O imenso capital político e social acumulado por Sergio Moro, o famoso juiz que fundou a Lava Jato, e os promotores tem se evaporado nos últimos anos. E isso leva a outra conclusão: ao invés de ajudar a erradicar a corrupção, conseguir maior transparência na política e fortalecer a democracia, a famosa operação contribuiu para o caos que o Brasil vive hoje. Foi vendida como a maior operação anticorrupção do mundo, mas se tornou o maior escândalo judicial da história do Brasil.

 

Seu fim esnobado nos diz muito sobre o descrédito em que caiu após a vitória de Jair Bolsonaro, impulsionado em grande parte pela indignação social provocada pelo “lavajatismo”. Permite ainda uma reavaliação do legado da operação e da forma como entrará nos livros de história, nomeadamente após a recente publicação de novos diálogos via Telegram entre Moro e o Ministério Público, o que confirmou o seu carácter eminentemente político.



Para defender seu trabalho, os advogados da Lava Jato apresentaram uma série de números que mostram o enorme tamanho dessa operação. Em sete anos, foram emitidos 1.450 mandados de prisão, 179 ações criminais, 174 condenações de empresários e políticos do mais alto nível, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, para conseguir isso, os promotores caíram em violações do devido processo sem reduzir a corrupção.

Se já se sabia há algum tempo que Moro havia condenado Lula da Silva a “atos indeterminados” e acusações duvidosas, sabemos agora que foi o próprio Moro quem dirigiu a construção da acusação contra o ex-presidente, violando o princípio jurídico de não ser juiz e parte ao mesmo tempo.

 

Leia o artigo completo no New York Times

 

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