Compra de material escolar do FNDE teve sobrepreço de R$ 1,5 bilhões
01/06/2022
Mais possíveis esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro, de acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), a compra de material escolar teve um sobrepreço de R$ 1,5 bilhões. Um novo possível esquema de corrupção pode ter vindo a tona nesse 1º de junho.
De acordo com informações do jornal O Globo, a Controladoria Geral da União encontrou compra de material escolar do Fundo Nacional de Educação (FNDE), com sobrepreço de R$ 1,5 bilhões. O FNDE é comandado por Ciro Nogueira e seus aliados e pode ser palco de novo escândalo que precisa ser apurado.
De acordo com a CGU, um processo de edital de compra de mesas e cadeiras para escolas, teria um sobrepreço de R$ 1,5 bilhões, além do orgão avaliar que o material era o dobro do necessário para atender a demanda.
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“Considerado um dos pregões mais cobiçados no FNDE, a compra de mesas e cadeiras para escolas em diferentes municípios e estados foi orçada inicialmente pelo órgão em R$ 6,3 bilhões. Tão logo foi lançado, em janeiro deste ano, o edital chamou a atenção de técnicos da CGU por algumas falhas como no processo de pesquisa de preços de mercado e na quantidade de itens que seriam comprados”, diz a reportagem do jornal O Globo.
O FNDE é presidido por Marcelo Lopes da Ponte, que foi chefe de gabinete de Ciro Nogueira no Senado.
De acordo ainda com a CGU, os valores estariam com valor 165% acima dos valores coletados pelo sistema de compras do governo federal e 41% acima do preço de mercado praticado pela internet.
[Escândalo na Educação] Compra de material escolar para municípios, planejada pelo FNDE (comandado por aliados políticos do governo Bolsonaro), tinha sobrepreço de R$ 1,5 bilhão, diz CGU – compra foi suspensa (O Globo)
— Blog do Noblat (@BlogdoNoblat) June 1, 2022
⚠️Mais um caso de CORRUPÇÃO!
— Zeca Dirceu (@zeca_dirceu) June 1, 2022
BOLSOLÃO DO MATERIAL ESCOLAR⏩A licitação do FNDE, no valor de R$ 6,3 bilhões, para compra de dez milhões de mesas e cadeiras escolares entrou na mira da Controladoria-Geral da União. Um relatório do órgão apontou um sobrepreço de R$ 1,59 bilhão.
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