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Comunicado do MEC viraliza por erros e teoria da conspiração

Um comunicado emitido pelo MEC (Ministério da Educação), publicado na noite de quarta-feira (30), viralizou na internet devido aos erros de português e pela teoria da conspiração envolvendo supostos treinamentos do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, ministrados pela KGB, órgão do serviço secreto de espionagem da antiga União Soviética.

Gois relatou em sua coluna no periódico, na terça-feira (29), que o Ines (Instituto Nacional de Educação de Surdos) excluiu de seu site vídeos que contavam a história de personagens como Karl Marx, Friedrich Engels, Marilena Chauí, Antonio Gramsci e Friedrich Nietzche.

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Em resposta, a nota, redigida em caixa alta e publicada no Facebook do órgão, afirma que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, não está envolvido no caso já que, segundo o MEC, os vídeos foram retirados em abril e em novembro de 2018.

O comunicado traz ainda que o Ines instaurou uma sindicância para investigar de quem é a “re-sponsabilidade” sobre o desaparecimento dos vídeos e que tomou a decisão de reinserir o material apagado da plataforma.

No terceiro parágrafo, o MEC associa a figura do jornalista com a de um agente da KGB, da antiga União Soviética, extinta em dezembro de 1991.

“Durante sua vida como docente, o ministro da Educação sempre ensinou e defendeu a pluralidade e o debate de ideias, recusando-se a adotar métodos de manipulação da informação, desaparecimentos de pessoas e de objetos, que eram próprios de organizações como a KGB, que na década de 60, quando da sua fuga do Brasil para a Rússia, protegeu e forneceu identidade falsa para o colunista de O Globo. (…) Ancelmo Gois foi treinado em marxismo e leninismo na escola de formação de jovens quadros do Partido Comunista Soviético”, finaliza.

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