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Desafeto de Bolsonaro, ex-Ministro Gustavo Bebianno morre nesse sábado





O ex-Ministro do governo Bolsonaro, que era desafeto do presidente, Gustavo Bebianno morreu nesse sábado (14) de um infarto fulminante do coração.  Ele estava em seu sítio em Teresópolis na região serrana do Rio de Janeiro, com seu filho e seu caseiro em seu sítio.  Ele também era pré-candidato a prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB. Ele tinha 56 anos e saiu brigado do governo Bolsonaro e prometendo revelar segredos do clã, que segundo o mesmo teria material fora do Brasil guardado.

A informação foi dada em primeira mão pelo jornal O Globo e confirmado por outros jornais. Segundo informações por volta das 4:30 da manhã, o ex-Ministro do governo Bolsonaro, Gustavo Bebianno, teria passado mal e se dirigiu ao banheiro para tentar digerir um remédio. Aluns minutos após, sofreu uma queda e teve ferimentos na cabeça.




Bebianno foi pivô da primeira crise política do governo Bolsonaro, quando deixou o governo em 2019. De aliado a desafeto de Bolsonaro. Bebianno chegou a dizer inclusive que uma pessoa próxima a Bolsonaro tentou sequestrar jornalista da Globo, Lauro Jardim, acusação grave.

Bebianno afirmava que tinha medo que algo acontecesse com ele e afirmou o mesmo em cartas a amigos e pessoas próximas, informa a Revista VEJA.



Bebianno foi o primeiro ministro a deixar o governo Bolsonaro, em fevereiro de 2019. Sua demissão ocorreu em meio a uma crise no governo que se originou com a suspeita de que o PSL, partido ao qual Bolsonaro e Bebianno eram filiados, teriam usado candidatura “laranja” nas eleições de 2018.

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Bebianno afirmava que foi demitido do governo Bolsonaro, pelo filho de Jair, Carlos Bolsonaro.

Bebianno também havia denunciado que o ex-Juiz e atual Ministro da Justiça e Cidadania, Sérgio Moro, teria tido conversas com Paulo Guedes, atual Ministro da Economia, sobre cargos e espaço no governo Bolsonaro, ainda nas eleições de 2018. Denotando interesse político do então juiz da Lava Jato na época e decisões jurídicas suspeitas, prendendo Lula e depois fazendo parte do governo de seu principal antagonista político e ideológico.

As redes sociais falaram sobre o assunto e sobre a estranha e repentina morte de Bebianno. Que afirmava que tinha até material no exterior contra Jair Bolsonaro.





Bebianno afirma que se sentia ameaçado e em perigo constante.

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