Dilma: Classe média não tem dinheiro mais para encher tanque nem pagar escola privada
17/04/2022
A ex-presidente Dilma (PT) que foi harpeada do poder por um golpe judicial político militar, lembra como a renda da classe média foi corroída e destruída no governo Bolsonaro. A renda dos brasileiros foi achatada, pela alta inflação do governo Bolsonaro e pela continuação da política de desvalorização salarial, onde o mínimo não cresce acima da inflação.
Para quem sonhava que com a “Dilma fora, o PIB Dobra”, como foi noticiado por alguns veículos de comunicação da extrema-direita em 2016, o que ocorreu foi justamente o contrário. Houve redução drástica do poder de compra das classes médias e populares em todo país.
Em entrevista a TV 247, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), lembra como a renda da classe média foi destruída, seu padrão de vida desmoronou e como hoje não conseguem nem encher mais o tanque de gasolina de seus carros e menos ainda pagar escola privada aos seus filhos.
“O Brasil precisa se reindustrializar e voltar a gerar empregos de alta qualidade”, disse a ex-presidente “A classe média brasileira não consegue mais abastecer o carro nem pagar escola privada”,complementou.
“O País terá que dar força à América Latina: é este o espaço privilegiado do Brasil”, afirmou. Dilma também afirma que os empresários erraram ao apoiar uma reforma trabalhista, que, ao fim e ao cabo, reduziu o mercado de consumo no Brasil. “A situação do precariado é gravíssima”, diz ela, lembrando que a ampliação da classe média fortalece os serviços e o varejo.
Dilma também afirmou que haverá mais oportunidades para a reindustrialização do Brasil. “O mundo está se tornando multipolar e a presença do Lula neste cenário é extremamente importante”, diz ela. “A ascensão da China é inexorável e os BRICS estão entre as coisas mais importantes que construímos”, aponta.
A renda e o padrão de vida das pessoas de maneira geral caiu bastante durante o governo Bolsonaro, obviamente a exceção dos ricaços, que ficaram ainda mais ricos durante a pandemia no governo Bolsonaro.
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