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Empresa de Jair Renan faturou R$ 4,5 milhões em contratos em apenas um ano

25/08/2023

O milagre da multiplicação da família Bolsonaro: Jair Renan e sua empresa tiveram faturamento recorde de R$ 4,5 milhões em apenas um ano. O Senador Flávio Bolsonaro chegou a falar que seu irmão ”não tinha onde cair morto”, com lucro milionário, mesmo assim a empresa encerrou atividades.

Após operação da Polícia Civil do DF contra seu irmão Jair Renan, no âmbito da Operação Nexum, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou em sua defesa. O senador disse que o membro mais novo da família “não tinha onde cair morto”. Porém, ao longo de um ano, os dados financeiros da empresa administrada pelo influenciador e gamer revelam um lucro de quase R$ 4,5 milhões. As investigações do Metrópoles mostram que entre 2021 e 2022, a empresa de mídia RB Eventos e Mdia Eirelli, investigada pela PCDF, registrou receitas substanciais que teriam sido relacionadas a contratos de meios de publicidade e comunicação. Tais quantificações são visivelmente grande, para uma empresa que era desconhecida.

Embora a empresa recebesse pagamentos mensais superiores a R$ 300mil, estranhamente encerrou suas operações, apesar do suposto “sucesso financeiro”. A RB funcionou de novembro de 2020 a março de 2023, quando Jair Renan transferiu a gestão da empresa para Marcus Aurélio Rodrigues dos Santos.

Em resposta a crimes relacionados à confiança pública e associação criminosa, bem como a danos ao erário público do Distrito Federal, a operação conhecida como Operação Nexum cumpriu quatro mandados de busca e prisão e duas prisões preventivas. Maciel Carvalho, 41 anos, é o foco principal desta operação e o suposto arquiteto do esquema. Atuou como sócio de Jair Renan e acumulou histórico de atividades criminosas como falsificação de documentos, estelionato, formação de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e porte ilegal de arma de fogo.

Outra pessoa que recebeu mandado de prisão é Eduardo dos Santos, que já era procurado pela polícia por seu suposto envolvimento em um caso de homicídio e ainda está foragido. Só neste ano, Maciel já havia sido alvo de duas investigações da PCDF: a primeira, a Operação Succedere, focada em infrações fiscais cometidas por um grupo especializado na emissão não autorizada de documentos financeiros. Outra ação, conhecida como Operação Falso Coach, foi liderada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Intelectual e as Fraudes (Corf). Investigou a utilização de identificações falsas para o registo e venda de armas de fogo, bem como a promoção de cursos e formações de tiro através de um negócio de fachada.

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