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Franceses dizem que preferem perder o Natal as aponsentadorias

Para inspirar os brasileiros, franceses estão nas ruas mesmo nesse fim de ano e dizem que preferem perder seus natais as suas aposentadorias. Após quase um mês de paralisações, os trabalhadores do transporte público francês se diz disposto a continuar com a greve até a retirada da reforma das aposentadorias.




Mesmo com festas de fim de ano os franceses resolveram parar até a reforma das aposentadorias, cair. Diferente do Brasil, parece que eles estão dispostos a ir até o fim para lutar contra a reforma da previdência deles.

Em matéria do El País, é mostrado como os franceses resolveram aderir aos protestos mesmo com Natal e Ano novo se aproximando.  Em um trecho da matéria diz : ” As comemorações de Natal foram mais sóbrias neste ano e a conta de janeiro promete ser mais dura do que nunca. Mas apesar do custo econômico, os Sivadier continuam comparecendo em todas as manifestações feitas pelos sindicatos —junto com seu filho Loïc, um universitário de 20 anos que faltou em várias aulas para ir aos protestos com seus pais— e estão dispostos a manter o confronto com o Governo o tempo que for necessário.




”Preferimos sacrificar um salário do que nossas aposentadorias, as de nossos filhos e as dos filhos de todos os franceses”, corrobora Karim, um condutor de bondes em Paris de 34 anos que prefere não dar seu sobrenome e que também está em greve desde o primeiro dia em que pararam os serviços metropolitanos de transporte público e os trabalhadores do serviço nacional ferroviário (SNCF). Seu salário é o único que entra em uma casa com duas crianças pequenas, mas afirma que sua família o apoia, ainda que o Natal tenha sido mais difícil para todos. “Um Papai Noel perdido não é grave. Preferimos perder um Natal às aposentadorias”, afirma.

Sindicalistas e franceses concordam que se eles cederem agora, mesmo em datas festivas, eles perderão suas aposentadorias, eles se sentem orgulhosos de fazerem a greve e persisitirem lutando mesmo diante das adversidades, um exemplo para o Brasil, que teve sua reforma da previdência, aprovada não faz tanto tempo.

Na reportagem os trabalhadores do transporte público francês dizem que irão comemorar o ano novo mas… nos piquetes de greve. A greve na França se arrasta por mais de 24 dias.

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