Governo Bolsonaro corta bilhões do orçamento da educação
28/05/2022
Em pleno ano eleitoral e com chance enorme de perder as eleições, Jair Bolsonaro (PL) passa a tesoura no MEC (Ministério da Educação), atinge políticas da pasta, universidades e institutos federais e até orgãos como o INEP, tragédia total.
Governo Bolsonaro cortou cerca de R$ 3,2 bilhões do orçamento do Ministério da Educação. O bloqueio atinge também orgãos ligados a pasta.
O objetivo do corte é atender o “teto de gastos”, enquanto a inflação explode e as condições de vida do povo pioraram imensamente sob o governo Bolsonaro.
As informações são da Folha de São Paulo.
“Além do dinheiro do MEC e das federais, a tesoura também recai sobre o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).” mostra a matéria da Folha de São Paulo.
Síntese de um governo obscurantista: após anunciar cortes no orçamento da Ciência, Tecnologia e Inovação, o governo Bolsonaro bloqueou R$ 3,2 bilhões do MEC. O valor representa 14,5% no orçamento discricionário do ministério e prejudicará institutos e universidades federais.
— Daniel Cara – Educação e Ciência (@DanielCara) May 28, 2022
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O bolsonarismo como se sabe se alimenta da ignorância, do debate raso e mentiroso, anticientífico e anti-acadêmico de suas teses, que são fabricadas para ser assimilado através de elementos simples de linguagem, contendo mentiras e soluções fáceis para temas difíceis. Contudo, o governo provou-se uma aberração, uma tragédia na economia, na saúde e em todas áreas e é difícil um discurso brigar com a realidade vivenciada pelo povo.
Especialistas da área de educação, concordam que o bloqueio de recursos no MEC, fragiliza as instituições de educação pública superior, ainda mais com propostas absurdas como a cobrança de mensalidade em universidade pública, como está no plano dos militares que compõe o governo Bolsonaro, além de projeto a ser votado na Câmara dos Deputados.
A reportagem da Folha de São Paulo, ainda ressalta que o corte afetará de maneira dura as universidades públicas federais, como é o caso da UNB (Universidade de Brasília), que já empenhou 99,7% do orçamento para o ano, nesse ano.
Entre as Universidades que mais devem ser afetadas estão a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a URGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que estão entre as maiores do país, e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Com informações da Folha*