Governo Lula responderá de maneira firme e dura sanções dos EUA contra Moraes

22/05/2025
O governo Lula tratará qualquer possibilidade de sanção dos EUA contra o Ministro Alexandre de Moraes como um ataque contra a própria soberania do país e a resposta deverá ser firme e dura, de acordo com apurado por jornalistas.
O governo Lula (PT) deve enxergar uma eventual sanção contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como um ato de “ingerência externa” e uma violação da soberania nacional, e não apenas como uma medida direcionada a um membro da Corte. A informação foi divulgada pelo colunista Jamil Chade, do UOL, e reforça a tensão entre Brasil e Estados Unidos no cenário político internacional.
O alarme das autoridades brasileiras foi aceso quando um Ministro de estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que sanções contra o Ministro Alexandre de Moraes, são muito prováveis de ocorrer e que estão sendo ”avaliados” pelo governo Trump.
Possível Sanção dos EUA Contra Moraes

Na última quarta-feira (21), o secretário de Estado norte-americano Marco Rubio afirmou, durante uma audiência na Câmara dos Deputados dos EUA, que uma sanção contra Alexandre de Moraes está “em análise” e que a medida é uma “grande possibilidade”.
A justificativa para a punição estaria relacionada ao posicionamento do ministro sobre as plataformas digitais, que, para aliados do governo Donald Trump, representa um ataque à liberdade de expressão. O que de fato não passa de uma balela e narrativa pronta para justificar ingerência externa no Brasil a favor de plataformas de rede social americanas.
Entre as sanções consideradas estão o veto à entrada de Moraes nos Estados Unidos e o confisco de bens eventualmente registrados em território americano.
Reação do Governo Brasileiro

Caso a sanção seja confirmada, a resposta do Brasil deve ser firme, classificando a ação como uma interferência em assuntos internos. O tema deve acirrar ainda mais o debate sobre soberania nacional e a relação entre democracia e regulação das redes sociais.
O governo estuda dar resposta na mesma moeda aos Estados Unidos.
O presidente Lula determinou ao Itamaraty aplicar o princípio da reciprocidade ao governo Donald Trump, caso este venha a sancionar Moraes e outros membros da Suprema Corte brasileira.
No Supremo Tribunal Federal, embora o tom seja de indignação, a estratégia também é a cautela. Nenhum dos ministros — incluindo o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, ou o decano Gilmar Mendes — se manifestou publicamente sobre a ameaça.
Caso as sanções se concretizem, o governo poderá exigir explicações formais dos Estados Unidos.
EUA Avaliam Sanções Contra o Brasil: “Alto Risco” e Impacto nas Eleições de 2026
O governo dos Estados Unidos considera ações contra o Brasil como parte de uma estratégia para combater a regulação das redes sociais, vista por setores da extrema-direita americana como “censura”, mas que na realidade são Business e estratégia para manter sobre o seu cabresto o controle de dados. Essa movimentação tem alto risco político e pode influenciar eleições na América Latina, incluindo as do Brasil em 2026.
Os EUA enxergam as eleições no Chile (2025), Colômbia (2026), Brasil (2026) e Bolívia como oportunidades para ampliar influência. O objetivo seria enfraquecer governos progressistas e apoiar aliados de Trump nessas regiões.
Enquanto setores ultraconservadores dos EUA pressionam por retaliações, uma ala do governo americano teme que a medida gere resistência no Brasil e saia pela culatra e una uma frente ampla no Brasil contra o Bolsonarismo e o Trumpismo.
O que poderá ainda influenciar em outros países da região.
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