em Economia

Governo taxa com impostos quem menos tem e você não protesta

O governo Bolsonaro  resolveu taxar os desempregados, para bancar um suposto programa de contratação de jovens, quando o país alcança altas taxas de informalidade no emprego Os desempregados serão taxados no seu seguro-desemprego, em 7.5% . Antes o seguro-desemprego não era taxado, era um direito constitucional para dar suporte financeiro ao trabalhador que fosse demitido, sem justa causa no período  entre 3 a 5 meses e varia entre R$ 998,00 e um piso de R$ 1735,29. Com a contribuição e taxação feita pelo governo, o trabalhador pagará em torno de R$ 74,85 a R$ 130,15.



A taxação de quem menos tem e mais precisa, mostra a inclinação do governo Bolsonaro, em vez de taxar quem mais possui, os mais ricos, vem taxar os desempregados e ainda  fará o trabalhador ganhar menos, com a redução da alíquota do FGTS, que cairá de 8% para 2%.A multa de 40% sobre o saldo do Fundo nas demissões sem justa causa cairá à metade — nesse caso, mediante negociação entre empresa e empregado.

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Bolsonaro beneficiou as empresas,que terão redução de cerca de 30% nos encargos da folha, para contratação, saber se isso se converterá em empregos e contratações de fato, ainda é uma icógnita, Dilma havia feito desonerações para empresas em anos anteriores, que pouco trouxeram efeitos em suas contrapartidas para o setor produtivo e para a sociedade.  Além de tudo, o governo acabou com o seguro obrigatório para acidentes de trânsito, sob justificativa que “havia muitas fraudes”, o trabalhador acidentado, terá que se consultar a atendido no SUS…




Bolsonaro taxa os que mais precisam de proteção do estado, corta direitos históricos sobre “desculpa” de fraudes ou para bancar suposto programa de geração de empregos para jovens, que irá excluir que tem mais de 55 anos, além de não se saber se irá gerar empregos na prática e terá o efeito desejado, perde quem mais precisa e o estado cada vez mais se afasta de sua obrigação de promover justiça social e ninguém protesta, o pato quem pagará de fato, será o mais pobre e o desempregado.

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Com informações do Infomoney e Globo 

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