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Grupo de extermínio de militares cobrava R$ 250 mil para espionar ministros do STF

28/05/2025

A Polícia Federal identificou uma organização criminosa chamada Comando C4” — sigla para “Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”, formada por militares da ativa e da reserva, que cobrava para matar autoridades, pessoas comuns, além de vender serviços de espionagem.

A Polícia Federal desmantelou nesta quarta-feira (28) uma complexa organização criminosa dedicada à espionagem de autoridades e assassinatos encomendados, formado por miliares da ativa e da reserva. O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a operação para investigar os responsáveis pela morte do advogado Roberto Zampieri, que aconteceu em 2023 em Cuiabá (MT), segundo Daniela Lima, do G1.

O grupo era conhecido como “Comando C4”, também conhecido como “Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos“, mantinha uma tabela de preços para monitorar autoridades, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de “pessoas comuns”, de acordo com informações do G1.

A investigação da Polícia Federal mostrou que o grupo de militares bolsonaristas mantinha um autêntico “catalogo” de alvos, com preços pré-definidos para operações de espionagem. O custo para monitorar os ministros do Supremo Tribunal Federal era de R$ 250 mil. Os senadores apareciam na tabela com um salário de R$ 150 mil, enquanto os deputados recebiam R$ 100 mil.

Os investigadores também monitoravam cidadãos sem posições políticas, conforme evidenciado na lista apreendida. A organização criminosa empregava drones, prostitutas e outros métodos para adquirir informações e prejudicar os alvos.

A ação desta quarta-feira (28), autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, foi motivada pela investigação do homicídio do advogado Roberto Zampieri, de 53 anos, que foi morto com dez tiros em 5 de dezembro de 2023, em Cuiabá (MT).

O grupo também cobrava para monitorar e matar Ministros do Supremo.

A ação realizada pela Polícia Federal consistiu em cinco mandados de prisão, quatro mandados de monitoramento eletrônico e seis mandados de busca e apreensão. De acordo com a PF, os alvos são militares em da ativa e da reserva, situados nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

As atribuições de cada integrante também foram detalhadas nas investigações. A Polícia Civil de Mato Grosso, que atuou em parceria com a PF, indiciou os seguintes suspeitos em 2024:

  •  Aníbal Manoel Laurindo: produtor rural apontado como mandante;
  •  Coronel Luiz Cacadini: suposto financiador das ações;
  •  Antônio Gomes da Silva: teria sido o executor do homicídio;
  •  Hedilerson Barbosa: acusado de intermediar o crime, auxiliar o atirador e fornecer a pistola 9mm usada no assassinato;
  •  Gilberto Louzada da Silva: também envolvido, com função não detalhada.
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