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Moro em vez de ir atrás da milícia, vai atrás de Punks que criticam Bolsonaro

Sérgio Moro em vez de ir atrás das milícias, dos policiais amontinados, da relação das milícias como clã Bolsonaro, em vez de ir atrás de Queiroz. Moro resolveu ir atrás de um coletivo de punk rock de Belém do Pará, no Norte do Brasil. Segundo Moro eles cometeram “crime contra a honra” do presidente. O Ministério da Justiça de Sérgio Moro, resolveu abrir inquérito contra os organizadores do “Facada Fest”



Em vez de ir atrás de Queiroz, das milícias que tomam conta do Brasil, investigar as relações das milícias com o clã Bolsonaro ou tantos outros problemas que assolam o país, o ex-juiz Sérgio Moro, atual Ministro do governo Bolsonaro resolveu investigar organizadores do evento de punk rock chamado de “Facada Fest”, que ocorre em Belém do Pará.

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Dias antes do evento, o cartaz do evento viralizou nas redes sociais e deixou Carlos Bolsonaro indignado. “Está na hora de agir antes que seja tarde, porque eles já mostraram ao que vieram e não têm mais vergonha alguma de esconder isso!”, escreveu o vereador em suas redes sociais. Até hoje, o festival também ocorreu em Marabá (PA) e no Paraná.




O jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept, que divulgou o escândalo da Vaza Jato, que desnudou os bastidores e conversas privadas de Moro e Procuradores da Lava Jato comentou a respeito do inquérito investigação que Moro abriu contra os organizadores do evento: ” Sergio Moro agora está tentando criminalizar a arte que zomba de Bolsonaro. Moro — não Bolsonaro — é a ameaça mais perigosa e autoritária à democracia brasileira. A mídia está disposta a condenar Bolsonaro, mas não Moro, pq foi ela que criou o mito e a imagem falsa do Moro.

Os organizadores do evento afirmaram que estão sendo vítimas de perseguição política, veja a nota e posicionamento dos organizadores do evento:

Publicado originalmente na fanpage de Facebook do Facada Fest

SERGIO MORO INICIA PERSEGUIÇÃO AO ROCK PARAENSE

 

Os integrantes do festival de rock Facada Fest foram intimados a comparecer a Polícia Federal para prestar depoimento. Em despacho assinado pelo Ministro da Justiça, Sergio Moro, e pelo Procurador Geral da República, Augusto Aras, a organização do festival é acusada de “apologia de crime” e “crimes contra a honra” do presidente da república, Jair Bolsonaro. O motivo, alega o Ministro da Justiça, é a ilustração do cartaz do evento. Realizado em junho do ano passado, o Facada Fest foi um sucesso de público e não registrou nenhuma ocorrência policial.

Com tantos problemas ocorrendo neste momento no país – motim das policias militares, degradação ambiental na Amazônia e os indícios cada vez mais fortes de ligações entre políticos e milicianos – causa-nos espanto o uso do aparato judicial e policial de nosso país na repressão de um festival de música. Criminalizando a atividade artística e a liberdade de expressão, garantidas pela Constituição de 1988, a Constituição Cidadã.



Seguiremos em frente. Certos de que o bom senso e a justiça prevalecerão. E que, em respeito a nossa Constituição, o direito à atividade artística e à liberdade de expressão será assegurado.

NÃO NOS CALARÃO.

Com informações do CONJUR

 

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