Irmão de Bolsonaro intermediou R$110 milhões em verbas públicas
O irmão de Jair Bolsonaro diz que não recebe nada para fazer o que faz, as prefeituras de São Paulo, que receberam as verbas dizem que não pagam também o irmão do presidente. Ele já obteve mais de R$ 100 milhões em verbas federais, ele não explica quem banca suas viagens e seu serviço.
O irmão do presidente Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro que é comerciante e não tem cargo público, atuou para liberação de mais de R$ 100 milhões para prefeituras do estado de São Paulo.
Segundo a reportagem do jornal Folha de São Paulo, Renato Bolsonaro atuou para liberação de verbas para ao menos 4 municípios do litoral de São Paulo e do Vale do Ribeira.
A região do Vale do Ribeira é a região de origem de Bolsonaro.
Sem cargo público, o comerciante participa da solenidade de anúncios de obras, assina como testemunha contratos de liberação de verbas.
Contudo ele não possui cargo público para fazer isso.
O irmão de Bolsonaro também discursa e recebe agradecimentos de prefeitos por isso.
Ao todo, o irmão de Bolsonaro atuou para liberação de mais de R$ 100 milhões para construção de pontes, recapeamento asfáltico e outras obras.
Renato nega que esteja sendo remunerado para isso e não fala quem custeia suas viagens pelo estado de São Paulo.
A tarefa de conseguir verbas é de um parlamentar, no entanto, pela condição de irmão do presidente, Renato pode estar pavimentando uma provável candidatura.
Segundo as informações da Folha, a cidade de pouco mais de 20 mil habitantes de Renato tem recebido a visita de altos funcionários do governo federal.
A um jornal, Renato falou que ajuda quem quer acesso ao irmão, o presidente Jair Bolsonaro.
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Um especialista em direito do Estado, consultado pela Folha de São Paulo, afirmou que se o irmão do presidente não for remunerado para isso, não há problema algum em fazer o que faz.
O diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, declarou a reportagem que existe “um problema político” na ação de Renato: “Ele está postulando verba no lugar de um agente público. A princípio, este é um trabalho que deveria ser feito por um parlamentar”.
Renato, irmão de Bolsonaro já foi acusado de ser funcionário fantasma em gabinete, foi exonerado após denúncias na mídia.
Recebia um total de R$ 17 mil mensais.
Qual seria o objetivo de Renato? Não dá para saber, mas a primeira vista parece projeção para alguma candidatura, quem sabe.
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