Jornalista diz que Bolsonaro “não tem dinheiro para educação”, mas tem milhões pro “Centrão”
Angela Boldrini e Ranier Bragon, na Folha, transmitem o que se fala entre os deputados na Câmara: o apoio à reforma da Previdência passou a valer “R$ 10 milhões extras por semestre, para cada deputado fiel, totalizando um acréscimo de R$ 40 milhões até 2020 na verba que os congressistas podem manejar no Orçamento”.
E isso não é tudo: se o deputado for líder de bancada, o prêmio “é de R$ 80 milhões, o dobro a ser apadrinhado por deputados das bancadas”.
Para obter, assim, os 308 votos necessários, com uns 10 líderes ganhando dobrado, vão ser precisos perto de R$ 13 bilhões, mais que o dobro do que se está cortando, até agora, da Educação.
Sem contar o Senado, onde vai haver o “tumém quero”.
E tudo isso em obras locais, com as prefeituras – em geral, do interior – onde todo mundo sabe que é mais fácil “beliscar”.
É o “cofrão do capitão” distribuindo verbas de montão.
A história do “toma-lá-dá-cá” é da velha política, não é?