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Laudo de Marçal contra Boulos é falso, aponta perícia da Polícia Civil

05/10/2024

O bandido coach de extrema-direita, Pablo Marçal, falsificou um laudo médico contra Boulos, em véspera de eleição. Segundo perícia oficial, assinatura do médico que consta no documento foi forjada.

Os peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de São Paulo, que coordenam uma força-tarefa desde a madrugada deste sábado (5), concluíram que o suposto exame toxicológico de Guilherme Boulos (PSOL) apresentado por Pablo Marçal (PRTB) é falso. As informações foram divulgadas inicialmente pelo jornal Estado de S. Paulo.

O falso laudo motivou uma investigação da Justiça Eleitoral, que ordenou à Polícia Federal a instauração de um inquérito criminal para investigar o incidente. Pablo Marçal pode ser acusado de até quatro crimes ligados à utilização de documento falso.

Não é “suposto laudo”. O laudo que Marçal apresentou sobre Boulos é falso. O documento – tem o rg errado – foi assinado por médico que já morreu – o dono da clínica é amigo de Marçal e já foi condenado por falsificação de documento – Boulos teve agendas públicas no dia do laudo e tbm nos seguintes

— Amanda Audi (@amandaaudi.bsky.social) October 5, 2024 at 7:17 AM

AGORA: Filha de médico usado por Marçal em laudo falso contra Boulos afirma que o pai dela nunca trabalhou na clínica citada. Cadeia nesse coach bandido! BOULOS PREFEITO 50

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— Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa.bsky.social) October 5, 2024 at 2:22 PM

Análise grafotécnica apontou que a assinatura do médico que consta no documento foi forjada. Sobre elementos genéricos do laudo falso, os especialistas apontaram diferença “no grau de habilidade gráfica, na inclinação da escrita, no andamento gráfico, nos valores angulares e curvilíneos”.

“É FALSA a imagem da assinatura em nome do médico José Roberto de Souza, lançada no receituário objeto de exame […], posto que tal assinatura não apresenta as mesmas características gráficas” de documentos originais assinados pelo profissional e analisada pelos peritos, diz relatório da perícia da Polícia.

A investigação apontou “discrepâncias escriturais observadas entre a firma contestada e os modelos produzidos por José Roberto de Souza, discordâncias essas que abrangem tanto a qualidade do traçado, quanto os elementos técnicos de ordem geral e de natureza morfogenética”, detalham três peritos que assinam o documento.

Entre as infrações investigadas estão: a propagação de informações falsas sobre candidatos ou partidos que possam influenciar os eleitores (punida com detenção de 2 meses a 1 ano); a difamação em propaganda eleitoral ofensiva (punição de 3 meses a 1 ano); a falsificação de documento pessoal para propósitos eleitorais (punição de até 5 anos); e a utilização de documento falsificado com propósitos eleitorais (punição de até 5 anos).

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