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Livro expõe as relações do clã Bolsonaro com miliciano Adriano da Nóbrega

17/01/2024

Um livro resolveu comentar das relações do miliciano Adriano da Nóbrega com o clã Bolsonaro. As relações mais que próximos com um dos criminosos, suspeitos de participação no assassinato de Marielle e de chefiar negócios escusos da milícia carioca.

O diretor da Polícia Federal Andrei Rodrigues, disse nessa segunda-feira (15), que o caso Marielle Franco está próximo de seu desfecho final e prisão dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do PSOL.

Um dos principais suspeitos do assassinato da vereadora, é o miliciano Adriano da Nóbrega, que já foi defendido até por Jair Bolsonaro, na Tribuna da Câmara dos Deputados.

O jornalista Sérgio Ramalho, autor do livro “Decaído: a História do Capitão do Bope Adriano da Nóbrega e Suas Ligações com a Máfia do Jogo, a Milícia e o Clã Bolsonaro“, traz detalhes sórdidos sobre a proximidade do clã Bolsonaro com o miliciano, morto em 2020 na Bahia e que tinha até parentes lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro.

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O livro que mostra a relação do clã Bolsonaro com o criminoso miliciano.

”Ramalho comenta que decidiu contar a trajetória de Nóbrega porque ela permeia a realidade do Rio de Janeiro e, a partir dela, é possível traçar uma linha do tempo entre as relações de policiais militares, além da máfia do jogo do bicho e a atuação das milícias. ” diz matéria do Jornal GGN sobre o livro.

O pai de Adriano era uma espécie de capataz em um haras da família Garcia, conhecida por dominar o jogo do bicho na capital fluminense. Na mesma época, Nóbrega é inserido na PM e passa a construir uma relação com a família de bicheiros em que ele atua como uma espécie de “tropa de elite”. 

O QUE O LIVRO TRAZ DE NOVO?

O livro traz detalhes sobre a vida do ex-miliciano e ex-policial do BOPE, Adriano da Nóbrega. Detalhes sobre sua expulsão da PMRJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro), que era considerado por membros da corporação como uma ”máquina de matar”.

“De 2008 até 2020, ele se tornou uma figura muito conhecida como chefe de matadores nesse subterrâneo do crime do Rio de Janeiro. Jogo, milícias, grupos paramilitares, ele já era conhecido”, comenta o jornalista. 

E além disso, narra o fato principal… a relação com o clã Bolsonaro.

Da medalha Tiradentes, recebida por iniciativa de Flávio Bolsonaro em 2005 á familiares do miliciano lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando o mesmo era deputado estadual na ALERJ.

Além disso, o autor do livro mostra a relação dos assassinos de Marielle Franco com o ex-miliciano Adriano da Nóbrega e como tudo os liga ao condomínio Vivendas da Barra, o condomínio de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.

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