Lula faz mudanças nas lideranças das Forças Armadas e demite 10 militares
25/05/2023
O presidente Lula resolveu fazer mudanças no comando das Forças Armadas, com mudanças na liderança dos comandos, demitindo 10 militares. Entenda o porque Lula fez isso:
Governo Lula resolveu fazer mudanças pontuais e diretas no comando das Forças Armadas.
Lula demitiu o general Marcelo Lorenzini Zucco, irmão do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da CPI do MST. Ele era Comandante da 1ª Brigada de Infantaria da Selva.
A demissão foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (25), com outras nove trocas de militares de alta patente que ocupavam cargos no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula resolveu ”despolitizar” o comando das Forças Armadas, que eram ligados a Jair Bolsonaro e a extrema-direita.
As medidas foram tomadas como reação aos atos terroristas e golpistas do 8 de janeiro, em que bolsonaristas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de Lula, o ministro da Defesa, José Múcio assinou o decreto.
A lista de mudanças no comando das Forças Armadas é esse:
General Ricardo José Nigri, que já teve o posto de número 2 no Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
General Marcelo Goñes Sabbá de Alencar, ele foi recentemente exonerado do GSI, foi nomeado 2º Subchefe do Estado-Maior do Exército.
General do Exército Eduardo Antonio Fernandes, deixa o cargo de comandante logístico para ser conselheiro militar na Missão Permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York, por dois anos.
O brigadeiro Max Cintra Moreira foi nomeado como chefe do Escritório de Governança Executiva do Estado-Maior da Aeronáutica.
O brigadeiro Márlio Concidera Estebanez foi nomeado chefe e do Centro de Gestão Estratégica do Comando de Defesa Cibernética, deixando a chefia do Escritório de Governança Executiva do Estado-Maior da Aeronáutica.
O general Paulo Sergio Reis Filho foi transferido do cargo de chefe do Centro de Defesa Cibernética para ser comandante de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército.
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