em Política

Lula vence outra na Justiça e 18ª ação contra o ex-presidente é trancada

06/09/2021

Mais uma prova do lawfare que foi lançado contra o ex-presidente Lula cai por terra, a 18ª ação judicial contra o ex-presidente que acaba por falta de provas. Agora um Juiz de Brasília trancou ação penal contra Lula, no qual o mesmo era acusado de receber vantagens indevidas da Odebrecht.

Durante a campanha eleitoral de 2018, que elegeu Jair Bolsonaro, Lula estava preso e impedido de concorrer as eleições. Enquanto Bolsonaro vencia as eleições, o ex-presidente era vítima de perseguição judicial e política.

Agora, no entanto, a farsa judicial e lawfare (uso do aparato judicial para perseguição judicial/política de opositores) caem por terra, á medida que a própria Justiça reconhece a falta de provas contra o ex-presidente. Tanto que na última sexta-feira (03), o ex-presidente teve a 18ª ação judicial contra ele trancada.

. O juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 10ª Vara Federal de Brasília, acolheu pedido da defesa do petista para trancar a ação penal na qual Lula era acusado de corrupção por supostamente ter recebido vantagens indevidas para influenciar no aumento de uma linha de crédito da Odebrecht junto ao BNDES para investimentos em Angola.

Em nota, a defesa comunicou que por meio da decisão do juiz, “a ação penal será imediatamente encerrada”.

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“É a 18ª decisão que obtivemos em favor do ex-presidente Lula para encerrar ações penais e investigações contra ele, diante da inexistência de qualquer prova de culpa e da apresentação de provas de sua inocência”, dizem os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska T. Zanin Martins.

“A verdade vai sendo restabelecida pouco a pouco. Nosso obrigado a todos que fizeram parte dessa luta. Vamos reconstruir nosso país!”, publicou o perfil oficial de Lula no Twitter.


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Leia a nota da defesa na íntegra:

“Na última sexta-feira (03/09/2021), o juiz Frederico Botelho de Barros Viana, em Auxílio à 10ª. Vara Federal de Brasília, proferiu sentença acolhendo o pedido que fizemos em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para determinar o trancamento da Ação Penal nº 1004454-59.2019.4.01.3400 — que trata da 4ª. linha de crédito do BNDES obtida pela Odebrecht para a exportação de bens e serviços para Angola. Com a determinação de trancamento a ação penal será imediatamente encerrada.

É a 18ª. decisão que obtivemos em favor do ex-presidente Lula para encerrar ações penais e investigações contra ele, diante da inexistência de qualquer prova de culpa e da apresentação de provas de sua inocência — incluindo, também, a declaração da nulidade dos 4 processos originados em Curitiba contaminados pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro e da incompetência da 13ª. Vara Federal de Curitiba, como sustentamos desde 2016.

Na petição protocolada em 1º/07/2021 mostramos que a ação penal foi baseada em outra, conhecida pejorativamente com “Quadrilhão do PT” — na qual Lula foi absolvido definitivamente pelo Juízo da 12ª. Vara Federal de Brasília da acusação de integrar e liderar uma organização criminosa. Na mesma petição mostramos, ainda, que a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal no HC nº 164.493/PR, que reconheceu a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e declarou a nulidade de todos os atos por ele praticados na fase pré-processual e na fase processual, impede a utilização de qualquer elemento proveniente de Curitiba na ação penal em referência.

De acordo com o juiz, tal como argumentamos, o material proveniente de Curitiba (“lava jato”) não pode ser utilizado na ação penal em tela conforme a decisão proferida pelo STF que reconheceu a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. Ainda de acordo com o magistrado, “assiste razão à defesa quando pugna que a denúncia se baseia, também, em outro processo em que o requerente foi absolvido sumariamente a pedido do próprio Ministério Público Federal – processo nº 1026137-89.2018.4.01.3400/DF. De fato, não se faz possível sustentar a justa causa de uma denúncia a partir do conjunto probatório de uma ação penal em que não se verificou o cometimento de qualquer crime, ao menos não sem que existam outros indícios aptos a reforçar a correção da hipótese ventilada”.

   

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