_21/10/2022

O ex-juiz da Lava Jato, que prendeu Lula (PT) em 2018 e em seguida foi negociar cargo e boquinha no governo Bolsonaro, finalmente escancara de vez seu lado político e partidário. Mesmo depois de ter deixado o governo Bolsonaro por afirmar que o governo tinha ações “contra o combate a corrupção”, ele voltou ao seu ninho.

Via DCM– O programa eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), desta sexta-feira (21), exibiu pela primeira vez o senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR), que criticou escândalos de corrupção dos governos do PT.

“Os governos do PT foram manchados por escândalos de corrupção. Eu quero poder chegar na minha casa e olhar nos olhos do meu filho e dizer para ele que roubar é errado. Não podemos permitir que o PT, com todos esses escândalos de corrupção, retorne ao poder. Por isso, pense muito bem em quem você vai votar, que tipo de lição, que tipo de país você quer deixar para os seus filhos”, diz Moro na propaganda.

Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Moro deixou o governo em abril de 2020 acusando o presidente de tentar interferir na Polícia Federal (PF).

No domingo, o ex-juiz oficializou sua entrada na campanha de Bolsonaro ao comparecer no debate da Band acompanhando o candidato à reeleição. O objetivo da campanha é utilizar a imagem do ex-juiz para reforçar o discurso de combate à corrupção, associando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os escândalos do mensalão e da Petrobras.

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Moro chegou a lançar sua pré-candidatura a presidente pelo Podemos no ano passado, mas após migrar para o União Brasil, quando o projeto de concorrer ao Planalto não deu certo, decidiu disputar o Senado pelo Paraná.

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