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Moro e Dallagnol na Política: Lava Jato sempre foi uma Operação político partidária

05/11/2021

A Operação Lava Jato, que prendeu Lula em pleno ano eleitoral em 2018, enquanto fazia de tudo para eleger Jair Bolsonaro em 2018, enterrou agora qualquer possibilidade de defesa ainda da Operação. Desde sempre, envolvidos em negociatas com o mundo político, a Lava Jato sempre foi …. uma operação política.

Logo após o anúncio de Moro e Dallagnol, de entrarem oficialmente na política, caíram todas ilusões de todos que ainda tentavam justificar ou afirmar que a Operação, tinha algo de ”neutro”.

Enquanto a Operação prendia Lula, em conversas privadas, acertavam politicamente seus interesses.

Não demorou muito, logo após a vitória de Bolsonaro e Moro estava na casa de Bolsonaro, negociando e aceitando o cargo de Ministro da Justiça.

Moro na casa de Bolsonaro, logo após a vitória de Bolsonaro em 2018

O Ministro Gilmar Mendes, lembrou o quanto Moro e Dallagnol, criminalizaram a atividade política, para depois entrarem nela, como candidatos:

”Alerto há alguns anos para a politização da persecução penal. A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”.

De acordo com o pesquisador e escritor Milton Alves, autor do livro “Lava Jato – Uma conspiração contra o Brasil”, em entrevista ao Brasil de Fato, a candidatura de Moro e Dallagnol, só confirmou que a Operação sempre teve cunho político e partidário.

“São candidatos de direita, que dialogam com a extrema-direita, com setores da alta burocracia federal e com setores do Judiciário que são lavajatistas. O lavajatismo é um estado de espírito da classe média alta, que reputa que o principal problema do país é a corrupção. Historicamente, essa bandeira é capturada pela direita. O Bolsonaro cavalgou com essa bandeira”, afirma Alves.

“Arrependimento” de apoio a Bolsonaro

Sem precisar de vazamento de mensagens, na Vaza Jato, os próprios procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba,m confessaram que votaram e apoiaram Bolsonaro em peso.


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Mas…. que se “arrependeram” do apoio.

Membros da Lava Jato que tinham cargo no governo Bolsonaro

Nem o Procurador Carlos Santos e nem Dallagnol tiveram cargos no governo Bolsonaro, mas muitos integrantes da Força Tarefa tiveram.

Moro e outras figuras da Lava Jato, possuíam cargos no governo Bolsonaro.

A operação tão midiática e com verniz Antipetista, ganhou contornos de bolsonarista, com Moro no Ministério da Justiça e muitos dos seus membros com cargos no governo.

De acordo com matéria do UOL, eram 18 membros ligados a Lava Jato, que possuíam cargos no governo Bolsonaro.

MULHER DE MORO COMEMOROU VITÓRIA DE BOLSONARO

Logo após o anúncio da vitória de Bolsonaro sobre Fernando Haddad (PT) em 2018, a mulher do ex-juiz Sérgio Moro, comemorou efusivamente nas redes sociais.

Postando inclusive, que o “Brasil da mudança venceu”.

   

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