Mortes por coronavírus chegam a 407 nas últimas 24 horas no Brasil
Brasil tem recordes de mortes por coronavírus, nas últimas 24 horas. Pela primeira vez, Brasil ultrapassou a marca das 400 mortes diárias por coronavírus, Ministro da Saúde não soube dizer se isso seria “tendência” da pandemia ou não.
Via Tijolaço
Outro recorde macabro para o Brasil: 407 mortes em 24 horas e novos 3.735 casos de infecção pelo novo coronavírus.
O que nos coloca, no mundo, como o 5° maior número de novos casos e em 6° no número de mortos.
Deveria bastar isso para desmontar este crime de discutir a liberação das poucas medidas de isolamento vigentes.
Parece que não, embora haja muito mais a advertir contra este perigo.
Todos os infectologistas estão, com menor ou maior ênfase – e raramente com a indignação devida – , contra a “flexibilização da quarentena” que os governos, pelo país inteiro, querem liberar.
Ontem, tivemos as cenas incompreensíveis de uma pequena multidão entrando, ansiosa, no paraíso de suas existências: um shopping center.
Hoje, diversos relatos que me são feitos de estações de trem e de metrô com gente se aglomerando. O isolamento rastreado por celulares caiu para menos de 50% ontem, em São Paulo.
A Fiocruz adverte para uma enorme subnotificação dos casos de infecção e na contagem de mortes, pesquisas internacionais mostram uma curva de crescimento no Brasil e profissionais de sete universidades dizem que a curva de mortes de Covid-19 no Brasil está mais rápida que a da Espanha.
Ainda assim, o interventor bolsonariano na Saúde recusou-se a falar a favor do distanciamento social.
Não é ignorância, é crime e deliberado.
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