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“Nem com o PT a Lava Jato esteve tão ameaçada”, diz criador de rede pró-Bolsonaro

Empreendedor, criador de rede pró-Bolsonaro no Whatsapp, admite que Bolsonaro ao tentar se proteger e proteger seu filho, age como “políticos investigados pela operação” e afirma que nem com o PT, a operação esteve tão ameaçada.

Um dos grandes ativistas pró-Bolsonaro no Whatsapp, o empreendedor Carlos Henrique, passa agora a criticar o presidente Jair Bolsonaro, no qual era apoiador e apoiador direto em mais de 100 grupos de Whatsapp nas eleições de 2018. Em entrevista ao El País, ele criticou duramenteo senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), que segundo o mesmo estaria fazendo de tudo para “se proteger” e diz que “quem não deve não teme”.



O empreendedor e criador da rede pró-Bolsonaro conclui “que nem no Governo do PT a Lava Jato esteve tão ameaçada” e cita como provas, proibição de usar dados do COAF em investigações, lei de abuso de autoridade e o fato de Flávio Bolsonaro não querer assinar a “CPI da Lava Toga’‘, que atingiria Ministros do Supremo. Segundo Flávio Bolsonaro, ele não assinou a tal CPI, porque a “CPI toca fogo no país o que causou irritação até entre os bolsonaristas mais fiéis.

Imagem que circula em grupos pró-Bolsonaro

“É com muita tristeza que digo que nem no Governo do PT a Lava Jato esteve tão ameaçada. Provas disso são a proibição da utilização dos dados do COAF nas investigações, a decisão da 2ª Turma do STF em anular a condenação de [Aldemir] Bendine, sentença que pode ser usada para anular outras cem condenações da Lava Jato, a Lei de Abuso de Autoridade, que pode beneficiar Renan Calheiros e [Roberto] Requião, e agora por último a visível guerra para tentar barrar a abertura da CPI da Lava Toga”, conclui.

 

 

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