O que fez Bolsonaro desistir de um golpe, após perder eleições
19/01/2023
Jair Bolsonaro (PL) estava muito animado para dar um golpe de estado, nos seus cálculos e de alguns de seus assessores até dia 30 de novembro, eles vislumbravam uma possibilidade, veja o que os fez desistir.
Havia um movimento golpista que se iniciou após Jair Bolsonaro perder as eleições, ele foi ventilado e feito por membros do governo Bolsonaro, logo após o segundo turno.
Um um aliado do entorno da presidência e que conta como foi o dia em que houve a articulação para uma ruptura institucional, mostra o Portal IG.
“O presidente reuniu os chefes das Forças Armadas e avisou que pretendia usar o artigo 142 da Constituição”, conta à coluna. Segundo ele, o plano previa que o golpe aconteceria na segunda quinzena de novembro.
Logo após o segundo turno que elegeu Lula (PT), assessores de Bolsonaro resolveram seguir o plano a risca, para mudar o resultado eleitoral e impedir que Lula viesse a assumir.
“O general Braga Netto seria o responsável por reunir as Forças Armadas em torno da ruptura e colocar os militares nas ruas. O primeiro passo seria anunciar o fechamento do STF por fraude nas eleições”, revela.
Bolsonaro também nomeou aliados para fazer o serviço no exterior e convencer países importantes a dar apoio. Segundo a mesma fonte, foi feita até uma ligação ao presidente da Rússia, Vladmir Putin, para pedir apoio.
Putin, no entanto não aceitou o pedido, o que isolou um apoio internacional a aventura golpista de Jair Bolsonaro.
Havia uma frente política, que tinha como braço o PL, partido de Jair Bolsonaro, que foi logo desmontado com decisão de Moraes, impondo uma multa milionária ao partido, por questionar o resultado das urnas.
“Ao mesmo tempo, os EUA mandaram mais de um recado de que não aceitaram uma ruptura no Brasil e, se preciso fosse, enviaria ajuda para restaurar a ordem. Essa teria sido a gota d’água que fez com que membros importantes das Forças Armadas recuassem.”
O fato dos EUA ter mandado esse duro recado, pode ter colocado as Forças Armadas e seu intuito golpista, junto a Jair Bolsonaro com o rabo entre as pernas.
“Justo no dia 30, quando Bolsonaro estava animado para anunciar a ruptura, ele ficou isolado e furioso”, conta o ministro ouvido pelo IG.
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