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Os negócios milionários com imóveis em dinheiro vivo do clã Bolsonaro

26/09/2020

Deputado Marcelo Freixo (PSOL) denunciou os esquemas de compra de imóveis em espécie pelas ex-esposas de Jair Bolsonaro e pelos seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo. “Comprar imóvel com dinheiro vivo é prática comum de quem quer lavar verba de esquema de corrupção”, diz Freixo




O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) elencou nas redes sociais as compras de imóveis feitas pelos integrantes do clã Jair Bolsonaro com pagamentos em dinheiro vivo.

Segundo Freixo, a família pagou em espécie mais de R$ 1,3 milhão em imóveis desde 1996, sete anos depois de Jair Bolsonaro assumir seu primeiro cargo político, em 1989, como vereador da cidade do Rio de Janeiro.




“Comprar imóvel com dinheiro vivo é prática comum de quem quer lavar verba de esquema de corrupção”, diz Freixo.


 

Esquemas divulgados

 

A prática de compra de imóveis com dinheiro em espécie foi iniciada por Rogéria Bolsonaro, ex-mulher de Jair Bolsonaro e mãe de Carlos, Flávio e Eduardo. Ela pagou R$ 95 mil – R$ 621,5 mil em valores atualizados – por um apartamento no bairro de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio de Janeiro, em 1996.
 

Ex-mulher de Bolsonaro comprou  14 imóveis quando estava com Bolsonaro. Confira a lista




 
Já a segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, adquiriu, quando casada com Bolsonaro, 14 apartamentos, casas e terrenos, sendo 5 desses imóveis foram comprados em dinheiro vivo. Os imóveis pagos em espécie valiam R$ 243,3 mil na época – R$ 680 mil hoje, com a inflação corrigida. As 2 casas, os 2 apartamentos e 1 terreno foram adquiridos a partir de 2000 até 2006, período investigado no caso das “rachadinhas” –a prática de tomar parte do salário de servidores.

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) comprou um apartamento por R$ 150 mil com dinheiro vivo, em 2003, quando tinha apenas 20 anos. Atualmente o valor corresponde a R$ 366 mil, corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Já o senador Flávio Bolsonaro, principal investigado pelo esquema “rachadinha”, pagou R$ 86,7 mil em espécie na compra de salas comerciais no Rio, na época em que era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj); com sua esposa, Fernanda, comprou de dois imóveis em Copacabana, no Rio – eles teriam “lavado” mais de R$ 638 mil.



Além disso, Flávio pagou R$ 30 mil em dinheiro vivo para ficar com móveis que estavam num apartamento que ele comprou em 2014 na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Foram dez depósitos de R$ 3.000 feitos de forma fracionada.

O parlamentar mais novo do clã, Eduardo Bolsonaro, em 2011 e 2016, pagou R$ 150 mil em espécie durante a aquisição de dois apartamentos comprados na Zona Sul do Rio de Janeiro. Corrigido com a inflação atual, o valor equivale a R$ 196,5 mil.

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