Pastor lobista do MEC, acusado de propina, esteve 35 vezes com Bolsonaro
14/04/2022
O Jornal O Globo teve acesso a agenda de Bolsonaro, logo após o governo haver recusado pedido de informações de interesse público. O pastor é acusado de lobby e propinas em nome do MEC.
Pastor acusado de intermediar pedidos de propina com prefeitos, para conseguir verbas do MEC, teve mais de 34 encontros com Jair Bolsonaro, de acordo com o jornal O Globo, que teve acesso a agenda do presidente.
Enquanto o pastor Gilmar Silva dos Santos esteve outras 10 vezes no mesmo período. Os dois são investigados por atuarem como lobistas no Ministério da Educação.
Os dados foram divulgados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), um dia após o jornal O Globo, noticiar que o governo não quis divulgar a agenda do presidente.
e acordo com o GSI, os dados foram liberados devido a uma “recente manifestação da Controladoria-Geral da União quanto à necessidade de atender o interesse público”.
Um dos pastores pediu propina em ouro, para intermediar pedido de verbas junto ao MEC.
Em nove oportunidades, os pastores chegaram juntos ao Planalto. Em alguns casos, houve mais de uma visita no mesmo dia por parte de um dos dois.
Gilmar é presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton é assessor de Assuntos Políticos da organização.
Segundo o documento disponibilizado pelo GSI, os dois pastores lobistas foram ao Palácio do Planalto, principalmente à Casa Civil, 45 vezes desde 2019. Sendo que Arilton esteve no prédio 35 vezes e Gilmar, 10.
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