Peritos oficiais do Rio de Janeiro contestam perícia feita pelo MPRJ que “desmentiu” porteiro
“Lamentamos que um evento de grande importância criminal para o país, que envolveu até o Presidente da República, venha a ser apresentado sem o devido processo de comprovação científica”, diz a nota do sindicato dos peritos, que contesta o resultado apresentado pela procuradora bolsonarista Carmen Eliza
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247 – O sindicato dos peritos do Rio de Janeiro divugou nota em que contesta o resultado apresentado pelo Ministério Público com a aparente finalidade de blindar o clã Bolsonaro na investigação sobre a morte de Marielle Franco. Confira, abaixo, a íntegra:
O SINDPERJ, entidade representante dos Peritos Oficiais do Estado do Rio de Janeiro, vem por meio desta esclarecer que a Perícia Oficial do Estado do Rio de Janeiro, atualmente subordinada à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, conta com Peritos Criminais e setor especializados em perícias de informática e de áudio e imagem, a disposição e qualificados para o devido seguimento de perícia, como definido no Código de Processo Penal.
Esclarecemos que a Perícia Técnica Oficial não foi acionada para periciar a mídia apreendida no condomínio Vivendas da Barra. Segundo os fatos amplamente divulgados, o exame foi feito por técnicos do Ministério Púbico, e teve como objeto um CD apresentado pelo síndico do condomínio, não havendo assim a apreensão dos equipamentos do sistema de portaria.
Lamentamos que um evento de grande importância criminal para o país, que envolveu até o Presidente da República, venha a ser apresentado sem o devido processo de comprovação científica.
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Uma prova técnica robusta e incontestável só pode ser produzida com respeito à cadeia de custódia e com a devida Perícia Oficial da mídia original e do equipamento original no qual foi gravada.
https://www.sindperj.org.br/post/nota-de-esclarecimento
O PGR escolhido pelo PR arquivou um processo que envolvia o PR ou familiar.
Arquivou com base numa perícia que não tem a assinatura de um perito criminal profissional.
E as provas que têm de ser periciadas estão sob a custódia do PR.
Se isto não é inacreditável, o que é?
— Pedro Doria (@pedrodoria) November 2, 2019
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