em Política

PM youtuber do MBL perde porte de arma e pode ser expulso da corporação

Youtuber de extrema-direita, ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre), o policial militar Gabriel Monteiro ganhou visibilidade política com seus vídeos, tumultuando eventos políticos de esquerda.Ele teve o porte de armas suspenso, foi afastado da PM e pode ser expulso da corporação.




O jovem policial militar e militante do MBL (Movimento Brasil Livre) e também assessor de um deputado do PSL, o ex-partido de Bolsonaro, Gabriel Monteiro afirmou por meio de suas redes sociais nessa quinta-feira (5), que ele estaria em processo de expulsão da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

“Acabo de ser informado que NÃO TENHO MAIS PORTE DE ARMAS, estou no PROCESSO DE EXPULSÃO DA PM, porque questionei o Coronel IBIS, EX COMANDANTE GERAL DA PM, por ter forte contato nas áreas do COMANDO VERMELHO. É chocante, lutar contra a corrupção está me expulsando da @PMERJ”, tuitou Monteiro, compartilhando imagem do processo.



O PM Youtuber do MBL, afirma que está sendo ameaçado pela facção Comando Vermelho e gravou até um vídeo falando sobre isso. Ele acusa um coronel da PM de associação com o Comando Vermelho.

O The Intercept Brasil mostra que a Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro teria decidido afastar o PM militante do MBL, Gabriel Monteiro, segundo a matéria:

“O caso fez a Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro decidir pelo seu afastamento da corporação. Gabriel foi acusado de ofender a instituição nas redes sociais, manter conduta irregular e faltar ao trabalho para participar de atividades do MBL. Segundo a decisão, o militar ostentava “uma ficha disciplinar extensa, demonstrando ineficiência no exercício da função e descompromisso com o serviço militar”. Decidiu-se que o youtuber perderia o porte de arma, seria encaminhado para a Comissão de Revisão Disciplinar e teria sua identidade de PM suspensa.



Mas eis que o general Figueiredo, nomeado por Witzel para ser secretário de Estado da Polícia Militar, decidiu anular a decisão da corregedoria e livrar a cara do policial-militante de direita. A canetada revoltou o corregedor-chefe da PM, que pediu exoneração em protesto à arbitrariedade.”

O The Intercept diz que o PM causou tumulto em evento de esquerda, que terminou em confusão na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Mas que no entanto um secretário do governador Wilson Witzel, teria impedido o afastamento do PM.

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A Revista Fórum mostra que o PM teria quase sido expulso da Polícia Militar por “faltar serviço e atuar em manifestação do MBL”.

“Gabriel Monteiro ganhou visibilidade na política do Rio de Janeiro causando polêmicas ao produzir vídeos no mesmo estilo do youtuber e deputado estadual Athur do Val (DEM-RJ), do Mamãefalei.

Estudante de direito, ele quase foi expulso da Polícia Militar por faltar o serviço para atuar em manifestações do MBL. Em setembro do ano passado, ele ficou marcado por agredir um jovem durante o enterro da menina Agatha Félix, de 8 anos.

Monteiro quase foi expulso da Polícia Militar uma vez devido aos seus vídeos. Em denúncia de desobediência hierárquica feita por um coronel da PM, a corporação concluiu que Monteiro não cumpria com suas funções como policial para atuar no MBL. “Desobediência hierárquica com palavras ofensivas contra a instituição em redes sociais, conduta irregular, ineficiência no cumprimento da função, inúmeras transgressões disciplinares como faltas ao serviço para envolvimento em manifestações políticas com o MBL, do qual faz parte”, diz trecho da decisão publicada em 27 de agosto deste ano.”

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