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Prefeitura de Santo André confirma que neto de Lula não morreu de meningite

Revista Fórum

A prefeitura de Santo André divulgou na noite desta segunda-feira (1) uma nota em que confirma que Arthur, neto do ex-presidente Lula, não morreu de meningite meningocócica, conforme informado no dia de seu falecimento, 1º de março, pelo Hospital Bartira.

A informação de que a causa da morte da criança estava errada foi noticiada em primeira-mão pelo Blog do Rovai na sexta-feira (29). Desde então, a reportagem da Fórum vem questionando a secretaria municipal da Saúde da cidade sobre o motivo pelo qual o erro de diagnóstico não foi publicizado no dia 11, quando a prefeitura recebeu do Instituto Adolf Lutz os resultados dos testes que trouxeram à tona o erro do hospital.

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A nota emitida três semanas depois, no entanto, não explica o silêncio e apenas confirma a informação já veiculada pela Fórum.

O hospital Bartira, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre o caso.

Confira, abaixo, a íntegra da nota.

“Conforme amplamente noticiado, no dia 1°/03/2019 recebemos por volta das 14h20 a notificação de nº 5968951, informando que o paciente A.A.L.S, de 7 anos de idade, deu entrada no Hospital Bartira às 7h14 do dia 1°/03 com cefaleia, febre, mialgia, exantema, cianose, náuseas e dores abdominais. Evoluiu com confusão mental e o paciente veio a óbito por volta das 12h. O Hospital informou na notificação que o motivo do óbito foi meningococcemia (meningite). Apesar da notificação, o resultado do exame de líquor realizado no mesmo dia pelo próprio Hospital Bartira, acusou bacterioscopia negativa.

Em face dessa constatação, na mesma data, a Secretaria de Saúde de Santo André, por meio do Departamento de Vigilância à Saúde, encaminhou as amostras de sangue e líquor coletadas no Hospital para análise e confirmação do Instituto Adolfo Lutz, que normalmente emite os resultados no prazo de 15 a 30 dias. Além de encaminhamento das amostras, realizamos esquema profilático dos comunicantes (pessoas com contato íntimo por mais de quatro horas diárias com o paciente nos últimos sete dias). Devido ao fato do paciente estudar em São Bernardo do Campo, a Vigilância Epidemiológica do referido município foi comunicada para que as medidas de profilaxia cabíveis fossem tomadas na escola, o que devidamente ocorreu.

As investigações foram finalizadas pela Secretaria de Saúde de Santo André, por intermédio do Departamento de Vigilância à Saúde, e segundo os resultados dos exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, foram descartadas: meningite, meningite meningocócica e meningococcemia.

Todos os procedimentos de proteção e profilaxia dos comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. Informações adicionais relacionadas ao caso dependem de autorização expressa da família da criança.”

Outras fontes: Folha de São Paulo

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