11/07/2020

O jornal Estado de São Paulo mostra quem são os empresários que ganham com a cloroquina no Brasil. Um dos fabricantes  é próximo a Bolsonaro e é militante bolsonarista.




Antes de mais nada quem ganha com a promoção da cloroquina por Jair Bolsonaro?

Reportagem do jornal Estado de São Paulo, mostra quem seriam as cinco empresas que estão se beneficiando com a propaganda da cloroquina por parte do presidente.




De acordo com a matéria, o consumo de cloroquina pelos brasileiros no período do coronavírus aumentou cerca de 385%, como resultado essas empresas podem ter lucrado mais.

A alta nas vendas  foram acompanhadas pelo aumento nas vendas de álcool em gel e máscaras.

O álcool em gele máscaras são recomendadas pela comunidade científica, a cloroquina no entanto coleciona críticas quanto a sua eficácia contra o coronavírus. De acordo com um estudo feito com 96 mil pacientes e publicado na revista científica The Lancet, o uso da cloroquina gerou efeitos colaterais e não obteve eficácia contra o coronavírus.

Os empresários da cloroquina

Logo após a divulgação da cloroquina pelo presidente, o empresário Renato Spallicci viu seus negócios melhorarem.

Triplicou sua produção de Reuquinol, à base da substância da cloroquina.

Renato é um militante bolsonarista daqueles “que gostam de compartilhar na internet o que o presidente faz, Spallicci aproveitou as redes para divulgar as imagens do presidente exibindo seu remédio.” diz a matéria.

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Bolsonaro voltou a fazer propaganda do remédio, logo após afirmar que estava com coronavírus.

                             Bolsonaro  faz propaganda da cloroquina após dizer que tem coronavírus

“Por volta das 17h (de terça-feira) tomei um comprimido de cloroquina. Recomendo que você faça a mesma coisa. Sempre orientado pelo médico. É um testemunho meu: tomei e deu certo, estou muito bem” disse Bolsonaro em sua live semanal.

“No meu caso deu certo. Não estou ganhando nada com isso. Não tenho nenhum negócio com essa empresa”, completou.

Ainda de acordo com a matéria do jornal, o empresário bolsonarista teria feito 2 reuniões  com Bolsonaro, desde o início da pandemia.O último encontro teria ocorrido em 14 de maio.

O encontro ocorreu no mesmo período em que o presidente passou a amplificar a divulgação da hidroxicloroquina em declarações e nos canais oficiais.

Negócios internacionais?

A reportagem ainda traz um dado alarmante. Por último e não menos importante, o único laboratório estrangeiro autorizado a vender a cloroquina no Brasil tem Donald Trump, presidente e aliado de Bolsonaro, como um dos acionistas.

O nome do laboratório é Sanofi-Aventis.

“O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, compartilhou uma foto de uma caixa de cloroquina da marca Plaquinol, da empresa da qual Trump é acionista, no Twitter. A imagem vinha acompanhada de uma notícia de que o grupo iria doar medicamento para infectados com a covid-19.” completa a matéria

Com informações do Estadão

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