Um ano após paralisações, pedágio aumenta e caminhoneiros não protestam
Os caminhoneiros, que travaram o Brasil no ano passado para reclamar dos custos do transporte, como frete, combustível e pedágio, receberam resignados a notícia do reajuste de 4,6%, que começa nesta segunda (1º) nas principais rodovias do estado de São Paulo. Na Imigrantes e na Anchieta, os preços chegam a R$ 27,40.
“Com certeza afeta a nossa categoria. Mas esses reajustes são repassados ao consumidor final”, diz José Roberto Stringasci, da Associação Nacional de Transporte do Brasil.
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A NTC, associação do transporte de cargas e logística, faz ressalva. “Quem fizer trajeto dos contêineres, de Santos a São Paulo, uma rota curta em que se gasta de pedágio quase o mesmo que de combustível, é que vai sentir o impacto. De resto, o peso não é grande”, Lauro Valdivia, assessor técnico.
Segundo ele, a alta estadual segue padrões da inflação e da contratação de funcionários no setor, de 5%.
Outras lideranças de caminhoneiros que protagonizaram a paralisação de 2018 demonstram receptividade com a gestão do ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas. A expectativa da categoria, agora, gira em torno da decisão do Supremo Tribunal Federal, marcada para 4 de setembro, que julga a tabela do frete.
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